terça-feira, 16 de maio de 2017

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministro do TSE libera ação contra chapa Dilma-Temer para julgamento

Publicado por Cássio Oliveira em Notícias às 20:10
Da ABr – O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin liberou nesta segunda-feira (15) para julgamento a ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições presidenciais de 2014. Com a decisão, a ação voltará a ser julgada a partir da semana que vem. Caberá ao presidente do tribunal, ministro Gilmar Mendes, marcar a data da sessão.
A liberação para julgamento ocorreu após a chegada da manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) e das alegações finais das defesas do presidente Michel Temer e da ex-presidenta Dilma Rousseff. O novo parecer, feito pelo vice-procurador eleitoral, Nicolau Dino, repete o posicionamento enviado ao TSE em março, antes da interrupção do julgamento. De acordo com o procurador, além da cassação da chapa, o tribunal também deve considerar a ex-presidenta inelegível por oito anos.

Ação contra a chapa Dilma/Temer é do PSDB

Após o resultado das eleições de 2014, o PSDB entrou com a ação e o TSE começou a julgar suspeitas de irregularidades nos repasses a gráficas que prestaram serviços para a campanha eleitoral de Dilma e Temer. Recentemente, Herman Benjamin decidiu incluir no processo os depoimentos dos delatores ligados à empreiteira Odebrecht investigados na Operação Lava Jato. Os delatores relataram que fizeram repasses ilegais para a campanha presidencial.
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas e por unanimidade no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma, que teria recebido recursos do esquema de corrupção investigado na Lava Jato. Segundo entendimento do TSE, a prestação contábil da presidenta e do vice-presidente é julgada em conjunto.
A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi documentado e monitorado. A defesa do presidente Michel Temer sustenta que a campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos. De acordo com os advogados, não se tem conhecimento de qualquer irregularidade no pagamento dos serviços.

segunda-feira, 15 de maio de 2017




Ser mãe é uma dádiva, mãe pessoa escolhida
por Deus para colocar outras vidas no mundo e também cuidar.
Ser mãe é ter amor pelo seu filho antes mesmo vê-lo e tocá-lo. Seja a mãe presente em nosso meio ou não, mas ainda sentimos o amor dela.
À todas as mães, desejo muita luz, sabedoria, saúde, felicidade e paz.
Feliz dia das mães!
Abraço da vereadora Ivete do Sindicato


A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, em pé

sexta-feira, 12 de maio de 2017

'Dilma Bolada' recebeu R$ 200 mil durante campanha, diz delatora

Valor teria sido pago para que o publicitário Jefferson Monteiro reativasse a página 'Dilma Bolada' e continuasse com publicações positivas para Dilma
Publicado em 11/05/2017, às 19h58
A delatora afirmou ainda que os 1,4 milhões de seguidores da página
A delatora afirmou ainda que os 1,4 milhões de seguidores da página "Dilma Bolada" seriam uma excelente vitrine para a campanha de Dilma
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
JC Online
Com informações de Agências
A publicitária Mônica Moura, uma das delatoras da Operação Lava Jato, afirmou que realizou um pagamento de R$ 200 mil como dinheiro de caixa 2 para o também publicitário Jefferson Monteiro, criador do perfil "Dilma Bolada". Segundo Moura, o dinheiro foi pago a pedido de Edinho Silva, coordenador da campanha de Dilma Rousseff para as eleições de 2014, para que a página "Dilma Bolada" fosse reativada no Facebook durante a campanha para postar informações favoráveis ao governo da petista.
A delatora afirmou ainda que os 1,4 milhões de seguidores da página "Dilma Bolada" seriam uma excelente vitrine para a campanha. No entanto, Monteiro teria retirado a página do ar em julho, no meio da campanha eleitoral, algo que teria irritado Dilma Rousseff. Moura, então, afirmou que foi procurada por Edinho Silva para "resolver este problema", pagando a quantia para que a página fosse retomada.
O dinheiro foi entregue em espécie para Monteiro no dia 29 de julho. "Mônica comentou com Edinho Silva que estava realizando esse pagamento como "um ato de boa vontade, pois o contrato da Polis (agência de publicidade que pertence a Mônica Moura e João Santana, outro delator da Lava Jato) não previa este tipo de responsabilidade", diz o texto onde consta a delação premiada da publicitária.

Mônica Moura também teria arcado com outros custos da campanha

O mesmo documento da delação premiada afirma ainda que outros favores pessoais foram realizados por Mônica Moura e João Santana para Dilma Rousseff. O casal teria arcado com os custos de um cabelereiro pessoal da ex-presidente, promovendo o pagamento de serviços até mesmo depois do encerramento da campanha eleitoral. O cabelereiro teria sido pago até o final de 2014 e recebido até R$ 50 mil.


Defesa

O publicitário Jefferson Monteiro, por meio de seu perfil no Facebook, negou que tenha recebido a quantia de Mônica Moura. Ironizando as acusações sobre supostos recebimentos que teriam sido direcionados a ele, o publicitário afirmou: "Alguém, por gentileza, me avisa onde que tenho que retirar a quantia porque estou com o aluguel atrasado e o telefone cortado", escreveu.
LAVA JATO

Lula e Dilma sabiam de pagamento via caixa 2, diz João Santana em delação

Enquanto presidente, segundo o depoimento, Dilma ainda teria recebido pedido da Odebrecht para frear a Lava Jato
Publicado em 11/05/2017, às 15h37
Por volta de outubro ou novembro de 2014, com o avanço das investigações da Lava Jato, Dilma teria mencionado a João Santana que Marcelo Odebrecht estava lhe mandando recados sobre os pagamentos / Foto: AFP
Por volta de outubro ou novembro de 2014, com o avanço das investigações da Lava Jato, Dilma teria mencionado a João Santana que Marcelo Odebrecht estava lhe mandando recados sobre os pagamentos
Foto: AFP
JC Online
Atualizada às 17h35
O ex-marqueteiro petista João Santana alegou, em delação premiada firmada com o Ministério Público, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseffsabiam que as dividas da campanha de 2010 seriam pagas via caixa 2 pela empreiteira Odebrecht. O documento com o conteúdo do depoimento prestado pelo marqueteiro foi tornado público pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, responsável pela Lava Jato.
Segundo o depoimento, havia uma dívida do PT com Santanaem cerca de R$ 10 milhões. O assunto foi levado por Mônica Moura a João Vaccari Neto, então tesoureiro do partido, que conseguiu quitar parte do débito por meio dos empresários Eike Batista e Zwi Skornicki, que confessou ao MPF ter pago 4,5 milhões de dólares à João Santana, como caixa 2 da campanha de Dilma.
Em 2014, o pagamento dos débitos ainda não tinha sido saudado. Em uma das reuniões periódicas que mantinha com Dilma, no Palácio do Alvorada, foi dito pela então Presidente da República a Santana que ele não precisaria se preocupar com os pagamentos das dívidas passadas e os pagamentos referentes à campanha de reeleição. Na ocasião, a petista, segundo a delação, confirmou que os assuntos passariam a ser tratados por Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda. "Fique tranquilo que tudo será resolvido, rapidamente, em relação a esta dívida, E o que estamos planejando vai permitir, inclusive, pagarmos uma parte antecipada da campanha deste ano", teria dito Dilma.
Por volta de outubro ou novembro de 2014, com o avanço das investigações da Lava Jato, Dilma teria mencionado a João Santana que Marcelo Odebrecht estava lhe mandando recados de que teria financiado suas campanhas mediante pagamentos para João Santana no exterior, por meio da Shellbill. Os recados foram passados, segundo a delação, para que Dilma buscasse frear a Operação Lava Jato.


A então presidente perguntou ao marqueteiro se tais recebimentos foram feitos de "forma segura", ao que João Santana disse que sim, afirmando que tais contas não estavam em seu nome. O que confirmaria a ciência de Dilma sobre pagamentos ilegais.

Lula

Sobre Lula, Santana informou no depoimento, que tratava de pagamentos via caixa 2 desde 2008. O intermediário dos pagamentos nesse caso era o então ministro Antonio Palocci, apelidado de "italiano". Os pagamentos via caixa dois, nesse ano, foram feito pela Odebrecht. O patriarca da empreiteira, Emílio Odebrecht, teria acertado tudo com Palocci, conforme o depoimento.
No final daquele ano, no final da campanha presidencial de Mauricio Funes, em El Salvador, faltou verba para comprar espaço publicitário nas tvs locais. Como o pedido para que João Santana realizasse a campanha havia sido feito por Lula, o que fez com que o marqueteiro voltasse ao Brasil e comunicasse o problema diretamente ao petista. Lula então teria dado o telefone de Emílio Odebrecht, pedindo que João ligasse em seu nome, assegurando que o patriarca da Odebrecht iria resolver o problema.

Defesa

Em nota, a assessoria de Dilma lamentou que o vazamento dos depoimentos de Mônica e Moura e João Santana tenham sido liberados somente nesta quinta-feira (11), visto que a defesa já havia solicitado a quebra do sigilo. A nota ainda alega que os marqueteiros prestaram "falso testemunho" e "faltaram com a verdade".

FONTE NE10

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Confira os vídeos com o depoimento do ex-presidente LulaOs vídeos foram divulgados cerca de uma hora após o fim do depoimento de Lula.

Publicado em: 10/05/2017 20:09 Atualizado em: 10/05/2017 22:37

Após quase cinco horas, terminou o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tomado pelo juiz federal Sérgio Moro, na sede da Justiça Federal de Curitiba (PR). Foi a primeira vez que Lula ficou frente a frente com o juiz responsável pelos casos em primeira instância da Operação Lava-Jato.

Assista aos vídeos do depoimento:
 
 


















FONTE DIÁRIO DE PERNAMBUCO.

Moro abriu depoimento dizendo que não tem desavença pessoal com Lula

Moro disse que estava ali para ouvir Lula e proferir um julgamento ao final do processo
Publicado em 10/05/2017, às 20h55
O juiz avisou também a Lula que não haveria nenhuma possibilidade de o ex-presidente ser preso durante o depoimento / Reprodução
O juiz avisou também a Lula que não haveria nenhuma possibilidade de o ex-presidente ser preso durante o depoimento
Reprodução
Estadão Conteúdo
Com informações da Agência Brasil
Ao falar na abertura do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o juiz Sérgio Moro disse que não tem desavença pessoal com o ex-presidente e frisou que a acusação é feita pelo Ministério Público Federal.
"Eu queria deixar claro em que pesem algumas alegações nesse sentido, da minha parte eu não tenho qualquer desavença pessoal em relação ao senhor ex-presidente. O que vai determinar o resultado desse processo no final deste processo são as provas que vão ser colecionadas e a lei", disse Moro. "Eu estou aqui para ouvi-lo e para proferir um julgamento ao final do processo", completou o juiz.
O juiz avisou também a Lula que não haveria nenhuma possibilidade de o ex-presidente ser preso durante o depoimento e que haveria perguntas difíceis, o que é "natural do ato judicial". "O objetivo é esclarecer a verdade e 'oportunizar' que o senhor tenha uma resposta para cada pergunta".
"Para quem quer falar a verdade não tem pergunta difícil", respondeu Lula.
O depoimento começou com perguntas do juiz, seguido da assistência da acusação e dos procuradores do Ministério Público Federal. Em seguida, houve um intervalo. O interrogatório foi retomado e Moro voltou a fazer perguntas. Depois, os advogados de Lula apresentaram alguns questionamentos. E por último, o ex-presidente fez suas alegações finais. Após depor, o ex-presidente participou de ato na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, onde estavam concentrados manifestantes que apoiam Lula.

Sobre a acusação contra Lula

Lula foi interrogado por cerca de cinco horas na ação penal sobre o caso triplex. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.


As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio do triplex 164-A no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016. O petista é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção.

VISITAS DE LULA

O ex-presidente disse que visitou o edifício com a ex-primeira-dama Marisa Letícia que lá encontrou "500 defeitos no apartamento", sem no entanto afirmar ter orientado uma reforma para uma compra posterior.
Depois, Moro fez referência a uma segunda visita de Marisa Letícia ao local onde fica o apartamento citado na ação. O petista disse que não tinha certeza.
"Me parece que ela esteve lá, sim. Soube pelo meu filho. Não saberia dizer o que ela foi fazer lá. Mas certamente dizer que esse apartamento era inutilizado por mim, porque, como figura pública, eu só poderia frequentar aquela praia às segundas-feiras ou na quarta-feira de cinzas", falou Lula.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula

Justiça Federal determina suspensão das 

atividades do Instituto Lula

Publicado por Cássio Oliveira em Notícias às 19:13
A Justiça Federal do Distrito Federal determinou no último dia 5 de maio a suspensão das atividades do Instituto Lula em decisão tomada no âmbito da ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
Segundo informações do UOL, o juiz substituto da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Ricardo Augusto Soares Leite, disse que, pelo teor do depoimento dado por Lula à Justiça, verificou que a sede do instituto pode ter sido “instrumento ou pelo menos local de encontro para a perpretação de vários ilícitos criminais”.
Segundo a JF do DF, a diretoria da 10ª Vara enviou apenas nesta terça-feira (9) a carta precatória para que a Justiça Federal de São Paulo cumpra a decisão.
Ainda segundo o UOL, a decisão ocorreu a pedido do MPF (Ministério Público Federal), que apresentou pedidos de outras diligências aceitas pelo juízo.
Sediado na rua Pouso Alegre, no bairro do Ipiranga, na capital paulista, o Instituto Lula foi inaugurado em 2011, ao término do segundo mandato do ex-presidente.