sábado, 26 de novembro de 2016

Morre líder cubano Fidel Castro aos 90 anos
26/11/2016 - Da Redação, Helenivaldo Pereira - 4h23
 
Morreu na noite desta sexta-feira (25), em Cuba, o líder Fidel Castro, aos 90 anos. A informação foi divulgada pela TV estatal do país. O corpo será cremado.
 
O ex-presidente chegou ao poder em 1959, quando comandou a Revolução Cubana, e só deixou o cargo em 2008, dando lugar ao irmão Raúl Castro.
 
A gestão de Fidel foi marcada pela erradicação do analfabetismo e da desnutrição, além de ter obtido a menor taxa de mortalidade infantil da América. No entanto, ele também foi muito criticado pelo autoritarismo.
 
Fidel Castro nunca foi eleito por meio do voto direto, não permitiu a criação de partidos de oposição e acabou com a liberdade de imprensa. 
fonte liberdade  de comunicação.

NOV.

Estado será aconselhado a desencarcerar presos

Publicado por Felipe Vieira às 16:58
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O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) aprovou, ontem, uma resolução em que recomenda aos Estados que respeitem a capacidade das unidades prisionais.
Pelo texto, quando o presídio exceder em 10% o total de ocupação, o Estado deve encontrar formas de desencarcerar ou distribuir os detentos. Penas alternativas ou monitoramento eletrônico estão entre as opções. A medida visa combater a superlotação, causa de muitas rebeliões.
A medida deverá ser publicada no Diário Oficial da União em 30 dias e tem efeito de recomendação. “Mas o descumprimento pode levar o Estado a perder financiamentos relativos ao sistema prisional, como é o caso do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen)”, explica o advogado Everaldo Patriota, integrante do conselho.
25/11/2016 14h51 - Atualizado em 25/11/2016 15h39

Cobrança extra da bandeira tarifária volta






 a ser suspensa em dezembro



Bandeira, que está na cor amarela em novembro, voltará para a cor verde.
Mudança se deve a melhora na situação dos reservatórios das hidrelétricas.

Laís LisDo G1, em Brasília
Os consumidores de energia deixarão de ter cobrança extra na conta de luz em dezembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (25) que a bandeira tarifária voltará a ser verde no mês que vem. Em novembro, a bandeira ficou na cor amarela, o que implica na cobrança de R$ 1,50 para cada 100 kWh de energia consumidos.

Segundo a Aneel, o que permitiu a volta da bandeira verde foi o aumento das chuvas em algumas regiões nas últimas semanas e a melhora no armazenamento de água em reservatórios de algumas das principais hidrelétricas do país. Além disso, essa situação permite o desligamento de térmicas mais caras e o acionamento de outras, de custo mais baixo.
Térmicas ou termelétricas são usinas que funcionam por meio da queima de combustíveis, como óleo ou gás natural.
as bandeiras tarifárias da energia elétrica / VALE  ESTA (Foto: Editoria de Arte/G1)
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para arrecadar recursos para cobrir o custo extra com o uso de usinas termelétricas. Isso é necessário porque essas usinas geram energia a um custo mais alto na comparção com as hidrelétricas.

Quando as termelétricas são acionadas, as primeiras ativadas são as que têm custo de produção mais baixo. Conforme aumenta a necessidade de ativação das usinas, o governo determina o funcionamento das termelétricas com custo mais elevado.

As bandeiras tarifárias acompanham essa evolução (uso das termelétricas). Quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração por termelétricas, a bandeira fica verde e não há cobrança extra.

Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela e passa a ser cobrado dos consumidores R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos.

Quando o custo com o uso dessas usinas sobe muito, a bandeira fica na cor vermelha, que tem dois patamares, e há uma cobrança extra nas contas de luz de R$ 3 ou R$ 4,50 para cada 100 kWh usados.
25/11/2016 19h06 - Atualizado em 25/11/2016 19h41

Ministro do STJ nega liberdade ao





 deputado cassado Eduardo Cunha



Félix Fischer vê risco da prática de outros crimes em caso de soltura.



Ex-presidente da Câmara foi preso no mês passado e levado para Curitiba.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília
O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido de liberdade apresentado pelo deputado cassadoEduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em outubro na Operação Lava Jato.
Na decisão, assinada nesta quinta-feira (14), o ministro manteve a prisão por tempo indeterminado por considerar que há risco de prática de novos crimes em caso de soltura.
Ex-presidente da Câmara, Cunha foi preso em Brasília e levado para Curitiba no mês passado, por decisão do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância.
Eduardo Cunha responde a processo em que é acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. Ele nega as acusações.
No STJ, o pedido de liberdade ainda poderá ser analisado pela Quinta Turma, composta por cinco ministros. A defesa também pode apresentar habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal.
26/11/2016 00h06 - Atualizado em 26/11/2016 00h40

Se Congresso aprovar anistia ao caixa 2, 





Temer vetará, diz Rosso



Líder do PSD na Câmara se reuniu com presidente nesta sexta-feira (25).
Câmara analisa pacote anticorrupção e há articulação para anistiar caixa 2.

Giovana TelesDa TV Globo, em Brasília
O líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), informou à TV Globo nesta sexta-feira (25) que, se o Congresso Nacional aprovar algum tipo de anistia a quem praticou caixa 2, o presidente da República, Michel Temer, vetará o item quando o texto seguir para sanção. Rosso se reuniu com Temer nesta tarde.

Atualmente, a Câmara dos Deputados analisa um pacote de medidas de combate à corrupção (saiba aqui quais são essas propostas). Entre os itens, está a tipificação do caixa dois, ou seja, tornar a prática crime.
Como o relatório que será votado em plenário na próxima terça (29), apresentado por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), tipifica o caixa 2, mas não faz menção sobre o que acontece com quem tiver adotado essa prática em eleições passadas, há uma articulação na Câmarapara incluir uma emenda ao texto explicitando que a pessoa não poderá ser punida por caixa 2 antes de a nova lei entrar em vigor.

Diante da polêmica em torno desse tema, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),adiou, nesta quinta (24), a votação do pacote anticorrupção, já aprovado por uma comissão especial de deputados.

Após passar pela Câmara, o projeto ainda terá de ser analisado pelo Senado.

Pelas regras vigentes, o caixa 2 não é crime e a pessoa que adota esse tipo de prática só pode ser condenada, por exemplo, por lavagem de dinheiro.

O caixa dois consiste na prática de um candidato ou partido receber doações de campanha e não declará-las à Justiça Eleitoral.

'Jogo de palavras'
Após comunicar à Câmara, na última quinta, que havia decidido adiar a votação do pacote anticorrupção, Maia afirmou que há um "jogo de palavras" em torno do assunto porque, avalia, "não há anistia de um crime que não existe".

"Isso é só um jogo de palavras para desmoralizar e enfraquecer o parlamento brasileiro. Temos a nossa responsabilidade e de hoje até terça-feira, ouvindo todos os líderes, todos os parlamentares que quiserem participar, e ouvindo os presidentes de partido, nós vamos tomar uma decisão sobre essa matéria", disse Maia na ocasião.

Logo em seguida, o relator da proposta, Onyx Lorenzoni, disse que, se a votação sobre o parecer dele não tivesse sido adiada, o relatório seria "destruído" pelos deputados.

Lava Jato perde 'necessidade'
Nesta semana, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), declarou que, se a Câmara aprovar uma possível anistia a quem praticou caixa 2, a operação perderá a "necessidade" de continuar com as investigações.
do g1
25/11/2016 17h18 - Atualizado em 25/11/2016 21h46

Renan diz que alegações de Calero





 sobre caso Geddel 'não afetam' Temer



Ex-ministro disse à PF que se sentiu 'enquadrado' pelo presidente.
Episódio resultou no pedido de demissão de Geddel Vieira Lima do governo.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou esta sexta-feira uma nota, assinada pela assessoria de imprensa, na qual avalia que as alegações do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero sobre o episódio envolvendo o agora ex-ministro Geddel Vieira Lima "não afetam" o presidente da República, Michel Temer.

Para Renan, é necessário "ultrapassar falsas polêmicas" e "assegurar a união em torno de uma agenda, sob o risco de esgarçamento da crise econômica com imprevisíveis desdobramentos sociais".
Ele afirmou que poderá cancelar o recesso de fim de ano para acelerar a votação de matérias importantes. "Se necessário, o recesso parlamentar de fim de ano será cancelado para viabilizar essa agenda de desenvolvimento no país", disse (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
Em depoimento à Polícia Federal, Marcelo Calero afirmou que se sentiu "enquadrado" pelo presidente para que encontrasse uma "saída" para que fosse autorizada a continuidade da obra de um edifício em Salvador no qual Geddel comprou um apartamento.

Em resposta, o porta-voz do Planalto, Alexandre Parola, disse que Temer procurou Calero pararesolver o "impasse" entre os ministros. Nesta sexta, Geddel pediu demissão do cargo.

"As alegações do ex-ministro da Cultura não afetam o presidente Michel Temer, que reúne todas as condições para levar adiante o processo de transição. As mexidas ministeriais tampouco afetarão o calendário de votações do Senado, que inclui a PEC do limite de gastos e o projeto de abuso de autoridades", diz a nota de Renan Calheiros.

Renan afirmou, ainda, que, além da PEC do teto, estão na pauta do Senado propostas necessárias, na visão dele, para a recuperação da economia do país e para a geração de empregos, como o projeto que regulamenta as terceirizações.

"O presidente Renan Calheiros entende que o momento é de ultrapassar falsas polêmicas e assegurar a união em torno de uma agenda, sob o risco de esgarçamento da crise econômica com imprevisíveis desdobramentos sociais".

Recesso de fim de ano
Ainda na nota, Renan ressaltou que pode, "se necessário", cancelar o recesso de fim de ano porque Senado quer votar, entre outras propostas, mudanças no Código Tributário, na Lei de Licitações, além da regulamentação dos jogos.

Estão na pauta, ainda, acrescenta, o "novo marco das telecomunicações", a desvinculação dos vencimentos dos tribunais superiores e o combate aos chamados "supersalários", vencimentos acima do teto pagos a servidores públicos.

"Se necessário, o recesso parlamentar de fim de ano será cancelado para viabilizar essa agenda de desenvolvimento no país que integre os três poderes da República. A Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Rodrigo Maia, consciente da gravidade do momento, tem diante de si essa mesma oportunidade e pode adotar votações expressas", afirmou.

Nota
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada por Renan Calheiros:

Nota Pública 25/11/2016

Em face das crises recorrentes, o presidente do Senado Federal reitera a imperiosidade de uma agenda a fim de superar o agravamento da situação econômica que penaliza toda a sociedade brasileira. A mesma manifestação já foi externada pelo Presidente Renan Calheiros no Senado Federal, em reuniões com o Presidente da República, inclusive no recente encontro ocorrido com os governadores estaduais.

Segundo o presidente, o ajuste que está sendo implementado é uma obrigação para fazer frente ao momento econômico, mas precisa ser complementado com medidas de retomada da atividade econômica, geração de empregos, recuperação dos investimentos e, o principal, a redução dos juros. Não é somente o limite de gastos e a reforma da previdência.

As alegações do ex-ministro da Cultura não afetam o Presidente Michel Temer, que reúne todas as condições para levar adiante o processo de transição. As  mexidas ministeriais tampouco afetarão o calendário de votações do Senado, que inclui a PEC do limite de gastos e o projeto de abuso de autoridades.

O Senado Federal tem uma agenda posta até o final do ano com várias propostas no intuito de recuperar a credibilidade do País e atrair novos investimentos. Já foi aprovada a nova rodada de repatriação de ativos e na lista de votações estão  a proibição de se alterar contratos por Medidas Provisórias, a modernização do Código Tributário, a Lei de Licitações e a terceirização da mão de obra, além da regulamentação dos jogos.

Estão na pauta também o novo marco das Telecomunicações, a desvinculação dos vencimentos dos tribunais superiores, o combate à burocracia, o fim da reeleição, dos supersalários, a securitização e o alongamento das dívidas estaduais. Com o mesmo intuito, propor e prospectar projetos para retomar o crescimento, o Senado tem a Comissão de Desenvolvimento Nacional.

Se necessário, o recesso parlamentar de fim de ano será cancelado para viabilizar essa agenda de desenvolvimento no País que integre os três poderes da República. A Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Rodrigo Maia, consciente da gravidade do momento, tem diante de si essa mesma oportunidade e pode adotar votações expressas.

O Presidente Renan Calheiros entende que o momento é de ultrapassar falsas polêmicas e assegurar a união em torno de uma agenda, sob o risco de esgarçamento da crise econômica com imprevisíveis desdobramentos sociais. O Senado Federal tem feito sua parte e permanece à disposição para colaborar, como foi feito em passado recente.

A exemplo das crises anteriores, como o impedimento da Presidente da República, o Senado continuará se pautando pelo equilíbrio, responsabilidade e atento à soberania e independência entre os poderes. O Presidente lembra que acima de todos, das questões políticas, está o futuro da Nação.

Assessoria de Imprensa
Presidência do Senado Federal