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sábado, 31 de dezembro de 2016
Conta de luz começa 2017
sem cobrança extra da
bandeira tarifária
Aneel divulgou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária de janeiro permanece na cor verde, sem cobrança extra na conta de energia.
Por Laís Lis, G1, Brasília
O ano de 2017 começará sem cobrança extra na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (30), que a bandeira tarifária de janeiro continuará verde.
Segundo a Aneel, “a condição hidrológica está mais favorável, o que determinou o acionamento de térmica com Custo Variável Unitário (CVU) abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/MWh).”
A taxa extra da bandeira tarifária é cobrada na conta de luz sempre que o custo de geração de energia no país fica mais alto. Esse custo aumenta quando é necessário acionar mais usinas termelétricas, que produzem energia mais cara.
Geralmente, aumenta o número de térmicas acionadas quando chove pouco, o que reduz o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Atualmente, quando o custo da térmica mais cara em operação é de até R$ 211,28 por megawatt-hora (MWh), a bandeira fica verde, o que significa que não há cobrança extra. Se a térmica mais cara estiver entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh, a bandeira fica amarela, o que implica em uma cobrança de R$ 2 a cada 100 kWh consumido.
A bandeira tarifária vermelha 1 é acionada quando o custo da térmica mais cara estiver entre R$ 422,56/MWh e R$ 610/MWh, o que levará a uma cobrança de R$ 3 por 100 kWh. A vermelha 2 é acionada sempre que a térmica mais cara ultrapassar o custo de R$ 610/MWh.
Em 2016, a bandeira foi verde na maior parte do ano. A bandeira vermelha 1 foi acionada em janeiro e fevereiro, a amarela em março e novembro. No restante do ano, os consumidores não pagaram taxa extra na conta de luz.
Especialistas ouvidos pelo G1 avaliam que, além de ter de conter a crise econômica, o presidente terá de contornar no ano que vem a delação da Odebrecht, o processo no TSE e a baixa popularidade.
Por Luciana Amaral, G1, Brasília
O presidente Michel Temer, com cabelos ao vento, durante entrevista coletiva realizada no Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta quinta (22). Ele disse que não cogita renunciar ao cargo e que vai recorrer caso a chapa Dilma-Temer seja caçada pelo TSE (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Em seu segundo ano no comando do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer terá o desafio de driblar, em 2017, uma série de obstáculos políticos para manter a governabilidade e ter força no Congresso Nacional para aprovar reformas como a previdenciária e a trabalhista, avaliam analistas ouvidos pelo G1.
O peemedebista, que assumiu a Presidência após o impeachment de Dilma Rousseff, vira o ano com um cenário político nebuloso.
No horizonte do presidente da República, há preocupações com os imprevisíveis desdobramentos das delações premiadas dos executivos da Odebrecht, com o processo em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode cassar o mandato dele e com os baixíssimos índices de popularidade que ele tem registrado nos últimos meses.
Além disso, o TSE apura se a chapa formada por Dilma Rousseff e Temer para a eleição presidencial de 2014 cometeu abuso de poder econômico e se beneficiou do esquema de corrupção que atuou na Petrobras. Se o tribunal concluir que sim, Temer poderá ser afastado da Presidência.
Para o professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer, na medida em que saírem os conteúdos das delações da Odebrecht, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), Moreira Franco, dois dos principais conselheiros de Temer, poderão deixar o governo (os dois também são citados).
"Padilha e Moreira Franco podem cair no ano que vem com as delações. Isso vai reforçar a necessidade de uma reforma ministerial", diz Fleischer.
Na avaliação do cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Sérgio Praça, o agravamento da crise política e da impopularidade de Temer deverão resultar em impacto negativo ainda maior para o governo, superior até ao desgaste causado pela demora na recuperação econômica.
Para Praça, apesar da expectativa da retomada do crescimento, o mercado ainda não se recuperou da crise e voltará a investir no país em ritmo mais lento do que o esperado pelo Ministério da Fazenda.
"A economia obviamente não está bem, mas a crise política consegue ser pior. Com as medidas adotadas, a crise econômica fica um pouco mais difícil de o cidadão enxergar no seu dia a dia. Só que com a turbulência causada pelas delações, os índices de popularidade devem cair ainda mais", diz o cientista.
"Governo Temer não tem onde se segurar", diz Lo Prete
Delações
Além de Cláudio Melo Filho, outros 76 executivos e ex-executivos da Odebrecht fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público. Ex-diretor da empreiteira, Melo Filho citou, ao todo, 51 políticos de 11 partidos, entre os quais Temer e os principais assessores do presidente.
Um dos citados, o advogado e amigo de Temer José Yunes, que despachava do Palácio do Planalto, pediu demissão do cargo de assessor especial da Presidência em 14 de dezembro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) os acordos de delação dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht e, a partir de fevereiro, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte, decidirá se homologa ou não os acordos.
Para Sérgio Praça, a tendência é que ocorram demissões no primeiro escalão do governo e no núcleo mais próximo a Temer quando o conteúdo das delações da Odebrecht vier a público.
"Acho que o Temer está pensando mais na própria sobrevivência."
"Acho que o Temer está pensando mais na própria sobrevivência. O negócio é que, no momento em que Padilha e Moreira Franco saírem, o Temer sai. O governo é o PMDB, não é o Temer", diz.
O especialista avalia também que "falta hierarquia" entre os ocupantes do Palácio do Planalto em razão da proximidade entre Temer e alguns de seus ministros.
"Não há relação de hierarquia entre Temer e os ministros. Todos estão na mesma estatura e por acaso têm o Temer como presidente após o impeachment. É muito mais esquisito, tendo essa configuração, que o Temer sobreviva. Ele não é o chefe. Acho que mesmo que ocorram demissões, não vai adiantar muito", afirma.
"Não há relação de hierarquia entre o Temer e os ministros. Todos estão na mesma estatura e por acaso têm o Temer como presidente após o impeachment."
Para o cientista político e professor do Insper, Fernando Schüler, se algum ministro estiver envolvido em novos escândalos, o governo deverá agir "rápido" e não repetir a reação no caso do ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, que pediu demissão somente uma semana após a deflagração da crise política motivada pela denúncia do então ministro da Cultura, Marcelo Calero.
"O governo não soube agir e o Geddel não colaborou com o presidente. Ele deveria ter saído logo e assumido a responsabilidade, mas deixou que o governo sangrasse. Isso não aconteceria com o Padilha."
Policial confessa ter matado embaixador grego; Justiça decreta prisão de envolvidos
Informação foi repassada pelo delegado Evaristo Pontes Magalhães. Envolvidos do assassinato do embaixador estão detidos em uma delegacia de Belfort Roxo
Publicado em 30/12/2016, às 20h31
O corpo de Amiridis foi encontrado carbonizado dentro de um veículo incendiado no fim da tarde dessa quinta-feira (29)
Foto: Reprodução/Facebook
JC Online
O policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos,confessou ter matado o embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. A informação foi repassada, durante entrevista coletiva, pelo delegado da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) Evaristo Pontes Magalhães. Ainda de acordo com o delegado, todos os envolvidos no crime já tiveram suas prisões preventivas drecretadas pela Justiça.
Françoise Amiridis, esposa do diplomata, Sergio Gomes Moreira Filho e seu primo, Eduardo Moreira de Melo, que teria ajudado o policial militar a se livrar do corpo de Kyriakos, são suspeitos de envolvimento no crime. Os três estão sendo mantidos na DHBF em Belfort Roxo, município localizado a cerca de 40 km do Rio de Janeiro.
Durante depoimento, Eduardo afirmou que Françoise não teria participado do assassinato do seu marido, mas que teria encomendado o crime por R$ 80 mil "caso tudo desse certo".
Para a Polícia Civil, o crime teve motivação passional. Sergio e Françoise afirmaram manter uma relação extraconjugal, desconhecida pelo embaixador. Segundo os investigadores, a esposa afirmou, em depoimento, que era agredida regularmente por Amaridis. A última agressão teria ocorrido na semana passada, quando o casal, juntamente com a filha, chegaram a Nova Iguaçu.
Desaparecimento
O diplomata grego foi visto pela última vez segunda-feira (26), quando saiu da casa da família de sua esposa, que é brasileira, no município de Nova Iguaçu. O corpo de Amiridis foi encontrado carbonizado dentro de um veículo incendiado no fim da tarde dessa quinta-feira (29).
O embaixador morava em Brasília e passava férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004. No imóvel onde o casal estava hospedado, no Rio de Janeiro, a polícia encontrou manchas de sangue em um sofá, que foi retirado para a realização de uma perícia.
Segundo o Portal G1, a própria viúva do embaixador teria comunicado às autoridades o desaparecimento de Kyriakos. Os dois viviam juntos há 15 anos e tinham uma filha de 10.