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quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Com mais de 160 vagas, concurso em PE prorroga inscrições
Podem participar do processo seletivo candidatos com níveis fundamental, médio ou superior
por Nicole Simõesqua, 25/10/2017 - 17:17
Salários oferecidos variam entre R$ 937 e R$ 1,6 milPaulo Uchôa/LeiaJá Imagens/Arquivo
Foi publicado no Diário Oficial dos Municípios de Pernambuco desta quarta-feira (25) a retificação no edital do processo seletivoda Prefeitura de Altinho, no Agreste do estado. O concurso tem o objetivo de contratar 164 profissionais para ocupação de cargos nas Secretarias de Obras, Viação e Serviços Urbanos e de Saúde. As vagas são para todos os níveis de escolaridade e possuem salários que variam entre R$ 937 e R$ 1,6 mil.
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Segundo a publicação oficial, as mudanças foram no período das inscrições e também houve alteração no quantitativo de vagas para algumas funções. Agora, os interessados poderão se inscrever até o dia 3 de novembro, entre 8h e 13h, presencialmente, na Secretaria de Obras, Viação e Serviços Urbanos, na rua Doutor Gercino de Pontes, sem número, Centro, ou na Secretaria de Saúde, rua Siqueira Campos, sem número, Centro.
Quanto ao número de oportunidades, a distribuição ficou da seguinte forma: auxiliar de serviços gerais (74); vigia (5); cozinheiro (1); gari (20); motorista a/b i (1); motorista a/b ii (2); motorista a/b iii - veículo de emergência (7); motorista d (1); assistente social (1); auxiliar de farmácia (2); auxiliar técnico administrativo - ata (18); biomédico (1); enfermeiro (2); nutricionista (1); fisioterapeuta (1); técnico de análises clínicas (1); técnico de enfermagem i (12); técnico de enfermagem ii (3) e técnico de radiologia (1).
Os candidatos serão selecionados através de avaliação curricular e o resultado final será divulgado no dia 13 de novembro. Os profissionais aprovados atuarão em escalas de 12h x 36h ou jornadas de 40h semanais, conforme o edital do concurso. Outras informações podem ser obtidas no edital de reabertura.
Temer vence obstrução da oposição e derruba segunda denúncia de Janot
O Plenário da Câmara dos Deputados derrubou, em uma segunda sessão extraordinária, a denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, contra o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), todos do PMDB. Os três eram acusados de suposta organização criminosa e Temer também de obstrução de Justiça.
Faltando 202 votos, o presidente conseguiu os 172 votos favoráveis que precisava. Nesse momento, por volta das 20h35 (horário de Brasília), a oposição havia conseguido 104 votos. Placar final foi de 251 a 233, além de duas abstenções e 25 ausências.
Maia ficou irritado por ter que aguardar o quórum (Foto: Lula Marques/Agência PT)
Ao chegar à Casa, Maia já havia dito que o melhor caminho era votar a denúncia contra Temer nesta quarta-feira, mesmo com a tentativa da oposição de não marcar presença para adiar a votação. “Eu não comando a agenda de cada deputado, mas é importante que a Câmara possa deliberar porque, quanto mais tempo isso se prolongar, mais demora a recuperação da economia”, afirmou Maia.
Depois de mais de cinco horas de discursos vazios, sem votação, o presidente da Câmara chegou a pressionar o plenário em defesa do quórum. Ele anunciou que estaria disposto a encerrar a sessão e adiar a votação do pedido de processo contra Temer para não prolongar indefinidamente à espera do número mínimo para o início das votações.
O desejo da oposição era adiar a votação para a próxima semana. Os parlamentares de oposição não queriam debater o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), contrário à autorização. O relatório, do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), foi aprovado por 39 votos contra 26.
Parlamentares do PT, do PCdoB e do PSOL, entre outras legendas, montaram um plenário informal no Salão Verde da Câmara, onde passaram o dia fazendo o uso da palavra contra o governo de Temer. A ideia era só entrar no Plenário Ulysses Guimarães quando fosse atingido o quórum de 342. Com isso, eles esperavam adiar a votação do processo e angariar mais votos a favor da abertura de processo contra Temer e os ministros pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
No começo da tarde, o plenário chegou a analisar um requerimento do deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) para adiar por uma sessão a votação.
Os deputados da situação ironizavam, lembrando que a oposição cobrou a Maia que colocasse a denúncia em votação e, quando ela chega ao plenário, não apareceram para votar. Por conta da obstrução, os microfones foram dominados por deputados governistas, que atacaram a denúncia e defenderam Michel Temer e, especialmente, os resultados econômicos do governo.
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Foto: José Cruz/Agência Brasil
O vice-líder do governo, o deputado Darcísio Perondi, do PMDB-RS, criticou a oposição por não comparecer ao Plenário, acusando-a de “covarde”. O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) disse que as delações que foram base para a denúncia eram mentirosas. “Após o término do mandato, Temer poderá se defender na Justiça”.
Com quatro ministérios no governo Temer, o PSDB ficou dividido. Vinte e três dos 44 integrantes da bancada afirmaram que votariam contra o presidente, mas o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) foi o único a defender em plenário a autorização para que o STF abra o processo.
Alvo de processo de expulsão do PSB, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, se adiantou e pediu desfiliação do partido nesta quarta-feira (25). O auxiliar de Temer (PMDB) foi exonerado para votar a favor do peemedebista, posição contrária à dos socialistas.
Relator e advogado
Andrada, o relator, afirmou que a denúncia não tinha provas nem base jurídica. Ele acusou a PGR de fazer oposição ao governo. “A Procuradoria está agindo politicamente contra o presidente, tentando enfraquece-lo e afastá-lo do poder”, disse. “A denúncia atinge toda a classe política e enfraquece o Ministério Público. Bonifácio ressaltou que a denúncia contém 245 páginas, e tem anexos de 15 mil páginas, vinculadas a fatos anteriores a 2016, logo, anteriores a esta Presidência da República. Esses fatos não poderiam, de acordo com a Constituição, ser objeto de investigação.”
No plenário, o advogado de Temer, o advogado criminalista Eduardo Carnelós, repetiu a tese de que a denúncia apresentada por Rodrigo Janot é uma peça “inepta e desacompanhada de elementos probatórios”.
Andrada, o relator do caso (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Carnelós acusou diversas vezes o ex-procurador-geral Rodrigo Janot de atuar “por meios sórdidos” com o objetivo único de destituir o presidente da República. “A denúncia se sustenta na palavra de criminosos que, para se livrarem de malfeitos, aceitaram dizer o que queria ouvir o então procurador da República”, disse. “A investigação deveria ter sido feita antes da apresentação da denúncia. Simples delações são iguais a nada, para fins de recebimento de denúncia”, disse.
O líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), também falava abertamente que a oposição talvez não tivesse os 342 votos necessários. “Os partidos de esquerda e progressistas saem hoje vitoriosos. É claro, é uma batalha, mas construímos um processo importante”, disse Guimarães.
Velha técnica de vender como sucesso a derrota para a base governista.
Wladimir Costa, que provocou polêmica ao divulgar fotos de tatuagem com nome do presidente na primeira denúncia (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
“O Presidente Michel Temer teve um desconforto no fim da manhã de hoje e foi consultado no próprio departamento médico do Palácio do Planalto. O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra para realização de exame e devido tratamento”.
Com informações da Agência Câmara e Agência Brasil