sábado, 10 de junho de 2017

Ana Célia diz que aceita 'criticas construtivas', e que não é prefeita apenas do grupo que a elegeu


Prestes a completar seis meses de governo, a prefeita de Surubim, Ana Célia Cabral (PSB), aproveitou o lançamento da programação oficial do São João 2017 para defender a gestão e pedir paciência à população.

Logo após o evento para o anúncio das atrações dos festejos juninos da cidade, a prefeita participou de entrevista na rádio Pop FM.  Recentemente, a gestão da socialista foi alvo de críticas do vice-prefeito, Guilherme Nóbrega(PSB), em áudio que vazou nas redes sociais.
 
Foi a primeira vez que a socialista se manifestou publicamente após as declarações do vice. Mesmo sem se referir especificamente ao episódio, Ana Célia destacou que aceita sugestões e críticas construtivas.

"A gente sabe que entrar na política é servir ao povo. Não estou na prefeitura pelo poder. Estou na prefeitura para servir ao povo, principalmente às pessoas que mais precisam. Estou aberta às sugestões e críticas construtivas, mas não àquelas negativas que só puxam para baixo", afirmou.


GESTÃO - a prefeita falou das ações implementadas, a exemplo de melhorias na iluminação pública, que, na opinião da gestora, é o maior problema da cidade.

"Eu afirmei e reafirmo, o maior problema de Surubim hoje, é a questão da iluminação pública. Foram quatro anos sem manutenção. Em 90 dias, a Prefeitura trocou 600 lâmpadas. Sei que Surubim ainda está escuro, mas peço paciência. Criamos a ouvidoria, [fone] 3634-3634, no caso de esgoto e iluminação", disse.

Ana Célia falou sobre a merenda escolar, que já teve a qualidade questionada por pais de alunos, afirmando que fiscalizar é um direito da população. "Eu sei que nos PSFs não faltam remédios, mas eu quero que o povo fiscalize. Eu sei que a merenda da escola está de boa qualidade, porque eu ando e pergunto aos alunos, mas eu quero que a população fiscalize. É um direito. E nada de tirar caixa d' água de ninguém. Isso é um direito das pessoas, o dinheiro é público", citou.

LEGISLATIVO - a prefeita também destacou a boa relação que o Executivo está mantendo com o Legislativo. "Agradeço ao vereador Fabrício Brito, e dizer como é importante esse diálogo com a  Câmara de Vereadores, que tem aprovado nossos projetos, nessa parceria com os vereadores, que estão pensando na melhoria da qualidade de vida do povo de Surubim", afirmou

Em tom conciliador, a prefeita frisou que é o momento de somar forças e destacou ainda que não é prefeita apenas do grupo que a elegeu. "É o momento de estarmos juntos. Eu hoje não sou prefeita apenas do partido que me elegeu, ou das pessoas que votaram em mim. Eu sou prefeita de todo o povo de Surubim, e tenho compromisso com ele."

Ana Célia também pediu paciência e reafirmou os compromissos de campanha. "Eu gostaria de pedir à população de Surubim que tivesse um pouquinho de paciência. Tenham confiança. minhas palavras são as mesmas palavras da campanha política. Então é trabalhar e trabalhar, que é isso que o povo de Surubim espera da gestão Ana Célia"

Da Redação, com Pop FM.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

A EQUIPE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SURUBIM COM A PREFEITA ANA CÉLIA FARIAS ,IRÃO ANUNCIAR  NESTA SEXTA FEIRA  DIA 09,A PARTIR DAS DEZ DA MANHÃ,A PROGRAMAÇÃO DOS  FESTEJOS  JUNINOS  DE SURUBIM,NO AUDITÓRIO DA PREFEITURA.





quarta-feira, 7 de junho de 2017

Foto: Roberto Jayme/TSE
Foto: Roberto Jayme/TSE

TSE decide que pode cassar mandatos de 

presidente e vice no julgamento da chapa Dilma-

Temer

Publicado por Amanda Miranda em Notícias às 22:50
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acompanharam nesta terça-feira (6) o relator das ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer, Herman Benjamin, e decidiram que a Corte tem competência de cassar diploma de presidente e vice. Após um questionamento da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), representada pelo advogado Flávio Caetano, o ministro argumentou que, diferentemente do processo contra o ex-presidente Fernando Collor (hoje senador pelo PTC de Alagoas), as questões nesse caso são eleitorais, não criminais.
Benjamin lembrou que a instância para crimes comuns seria o Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto para os de responsabilidade, o Senado Federal. “Em nenhuma das quatro ações conexas se pretende julgamento de natureza criminal, mas sim da legitimidade e lisura do processo eleitoral que resultou na eleição dos candidatos”, afirmou.
Além dessa, outras três preliminares das defesas de Dilma e Michel Temer (PMDB) foram rejeitadas pelos ministros. Mais seis questionamentos ficaram para esta quarta-feira (7), antes de Benjamin iniciar a análise do mérito da ação.
A primeira sessão do julgamento foi interrompida por volta das 22h20 desta terça-feira (6), cerca de três horas e meia depois de começar, e terminou com uma troca de ironias entre dois ministros. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, pediu que a reunião seguinte recomeçasse às 8h30, mas Benjamin tossiu e solicitou que não. “Não precisa tossir por isso. Às 9h pela gripe do relator”, disse Mendes. “Alguns dizem que não é gripe”, respondeu.

As outras preliminares rejeitadas

Havia sido questionado ainda se o objeto da ação foi perdido com o impeachment de Dilma, no ano passado. Porém, Benjamin frisou que há um pedido de inelegibilidade da ex-presidente por oito anos. Ao ser afastada da presidência definitivamente, a petista não chegou a perder os direitos políticos.
Outro pedido foi para que apenas uma ação fosse julgada, extinguindo as outras três. O relator avaliou, no entanto, que isso não seria necessário porque as quatro tramitam em conjunto.
As ações foram movidas pelo PSDB, derrotado pela chapa Dilma-Temer em 2014 com Aécio Neves (afastado do cargo de senador por denúncia de corrupção e investigado pelo Supremo no mesmo inquérito que o peemedebista) e Aloysio Nunes (atualmente ministro das Relações Exteriores de Temer). 
Os tucanos denunciaram o uso de pronunciamentos oficiais em cadeia nacional para a promoção da imagem de Dilma, o uso do Palácio do Planalto para atividades de campanha e a ocultação de dados econômico-sociais negativos por parte do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Ministério do Meio Ambiente. Há ainda suspeitas de irregularidade nos repasses a gráficas que prestaram serviços para a campanha.
Já no fim do processo, delatores da Odebrecht investigados na Operação Lava Jato afirmaram que fizeram repasses ilegais para a campanha e os depoimentos deles foram incluídos no caso, que avaliou ainda se a campanha foi beneficiada com dinheiro de propina e de desvios da Petrobras. A última preliminar foi justamente sobre isso, tese que foi rebatida pelo relator ao afirmar que os relatos foram incluídos a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Saiba como será o julgamento da chapa Dilma-Temer


terça-feira, 6 de junho de 2017

UFPE oferece 1.652 vagas para ingresso extra-vestibular

As vagas são para transferência externa, ou seja, para alunos que fazem graduação em outras instituições
Publicado em 11/05/2017, às 18h38
Há vagas para os três câmpus: Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru / Foto: Passarinho / Ascom UFPE
Há vagas para os três câmpus: Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru
Foto: Passarinho / Ascom UFPE
Da editoria de Cidades

Estudantes que desejam ingressar na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por meio de transferência externa devem se inscrever no processo seletivo de 22 de maio a 2 de junho. Serão oferecidas 1.652 vagas em diversos cursos. Podem se candidatar alunos que estejam cursando graduação em outra instituição de ensino. Medicina, um dos cursos mais concorridos, por exemplo, tem nove vagas no câmpus Caruaru.
A taxa custa R$ 75. A inscrição só pode ser feita pessoalmente na Coordenação do Corpo Discente, no câmpus Recife, mesmo que a vaga pleiteada seja para os câmpus de Vitória de Santo Antão ou Caruaru. O atendimento será das 9h às 12h e das 14 às 17h, de segunda a sexta-feira.

EVASÃO

As vagas disponibilizadas ficaram ociosas por causa de evasão ou retenção. No Recife, veja alguns cursos com vagas: bacharelado em história (49), pedagogia (104), engenharia de minas (96), oceanografia (45), bacharelado em educação física (60). Em Vitória, enfermagem tem 30 vagas. Pedagogia em Caruaru abriu 60 vagas, enquanto física tem 148 vagas.
Saiba mais aqui, na portaria que regulamenta o processo seletivo

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Ministros do PSDB dizem a Temer que o partido permanece na base

O pernambucano Bruno Araújo, que chegou a ameaçar entregar o cargo, participou da reunião
Publicado em 04/06/2017, às 20h15
Desde a abertura do inquérito para investigar Temer, a ala mais jovem do PSDB vem pressionando o partido a deixar a base / Foto: Agência Brasil
Desde a abertura do inquérito para investigar Temer, a ala mais jovem do PSDB vem pressionando o partido a deixar a base
Foto: Agência Brasil
Estadão Conteúdo

Ministros do PSDB estiveram na manhã deste domingo (4) com o presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu, para garantir ao peemedebista que o partido, por ora, vai continuar na base aliada.
A permanência do PSDB no governo dá uma sobrevida a Temer, que enfrenta nesta semana o início do julgamento noTribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode levar à cassação do seu mandato. A decisão dos tucanos é vista como um referencial para os demais partidos da base, que poderiam acompanhar a debandada
Participaram do encontro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e o pernambucano Bruno Araújo (Cidades), que chegou a ameaçar entregar o cargo no dia em que a delação dos empresários do grupo J&F veio a público.

Reunião da Executiva

Segundo um dos ministros, a reunião da Executiva do partido vai ser na quinta-feira, mas terá como objetivo fazer uma "análise de conjuntura" e não decidir se o PSDB vai deixar o governo.
Na semana passada, o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), havia anunciado que a cúpula da legenda iria se reunir na terça-feira para definir uma posição em relação ao governo. O encontro aconteceria no mesmo dia em que TSE daria início ao julgamento da chapa Dilma Rousseff-Temer.
Desde a abertura do inquérito para investigar Temer, a ala mais jovem do PSDB vem pressionando o partido a deixar a base. Na Câmara, a bancada, com 46 deputados, está rachada. Uma eventual saída do partido da base, no entanto, depende do aval da Executiva.