Gari é condenado a 58 anos de prisão pelo assassinato de dois enteados
Segundo o site G1 PE:
Juiz reduziu a pena em dois anos devido ao réu ter confessado o crime.
Juiz reduziu a pena em dois anos devido ao réu ter confessado o crime.
Duplo homicídio aconteceu em dezembro de 2014, na Vila Tamandaré.
Um homem que matou dois filhos da mulher dele foi condenado a 58 anos de prisão nesta sexta-feira (30). O gari Robson Fernandes dos Santos, que havia confessado à polícia ter matado com cinquenta facadas os enteados de 6 e 7 anos de idade e deixar em um dos corpos uma nota de R$ 20, assistiu ao próprio julgamento, realizado no Tribunal do Fórum Thomaz de Aquino, no bairro de Santo Antônio, no Recife. [Veja vídeo acima]
O crime foi cometido no dia 22 de dezembro de 2014, na casa onde Robson morava com as crianças e a esposa, a auxiliar de limpeza Edilaine Maria Ferreira, na Vila Tamandaré, no Recife. De acordo com as investigações, ele não aceitava a separação e quis se vingar da esposa, após uma discussão.
O crime foi cometido no dia 22 de dezembro de 2014, na casa onde Robson morava com as crianças e a esposa, a auxiliar de limpeza Edilaine Maria Ferreira, na Vila Tamandaré, no Recife. De acordo com as investigações, ele não aceitava a separação e quis se vingar da esposa, após uma discussão.
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O julgamento teve início antes das 9h e terminou às 17h30. Durante mais de oito horas, promotoria e defesa se revezaram, enquanto o gari permanecia apenas de cabeça baixa e calado. Pela manhã, os jurados assistiram aos vídeos de depoimentos das testemunhas de acusação, de defesa e ainda do réu. As gravações foram feitas durante as audiências antes do julgamento.
A defesa do réu tentou convencer o júri de que o padrasto matou os enteados porque tem problemas mentais e deveria ser encaminhado para um hospital psiquiátrico. “Eu digo que ele é inimputável porque há, nos autos, uma perícia de um psiquiatra dizendo que ele é inimputável”, afirmou o defensor público Flavio Santana de Melo.
Já a promotoria usou detalhes da perícia e do depoimento de Robson para convencer os jurados de que os crimes foram premeditados. “Desde o primeiro momento, o planejamento, a faca que ele pegou, a marmita que ele levou, a raiva que ele estava da mãe das crianças, então ele queria, realmente, matar as crianças para atingir a mãe e fez isso sabendo o que estava fazendo”, ressaltou a promotora do Ministério Público de Pernambuco, Rosemary Souto Maior.
A defesa do réu tentou convencer o júri de que o padrasto matou os enteados porque tem problemas mentais e deveria ser encaminhado para um hospital psiquiátrico. “Eu digo que ele é inimputável porque há, nos autos, uma perícia de um psiquiatra dizendo que ele é inimputável”, afirmou o defensor público Flavio Santana de Melo.
Já a promotoria usou detalhes da perícia e do depoimento de Robson para convencer os jurados de que os crimes foram premeditados. “Desde o primeiro momento, o planejamento, a faca que ele pegou, a marmita que ele levou, a raiva que ele estava da mãe das crianças, então ele queria, realmente, matar as crianças para atingir a mãe e fez isso sabendo o que estava fazendo”, ressaltou a promotora do Ministério Público de Pernambuco, Rosemary Souto Maior.
Abalada, a mãe das crianças assistiu ao julgamento na primeira fila. De pé, chorando, ela e os demais presentes no Tribunal ouviram a decisão dos jurados. O júri condenou o réu porque entendeu que ele premeditou o crime.
A pena definida pelo juiz Abner Apolinário da Silva foi máxima: o padrasto das crianças foi condenado a 60 anos de prisão em regime fechado, 30 para cada assassinato. Como Robson confessou que matou as crianças, o juiz reduziu dois anos da pena, um ano para cada um dos crimes.
A pena definida pelo juiz Abner Apolinário da Silva foi máxima: o padrasto das crianças foi condenado a 60 anos de prisão em regime fechado, 30 para cada assassinato. Como Robson confessou que matou as crianças, o juiz reduziu dois anos da pena, um ano para cada um dos crimes.