sábado, 27 de maio de 2017

INAUGURAÇÃO DO ESCRITORIO ARQ E DESIGN EM SURUBIM.

FOI  INAUGURADA  ONTEM DIA 26 DE MAIO A ARQ E DESIGN,NA RUA DA ANTIGA DELEGACIA.O DIARIOSOCIALPE PARABENIZA O ARQUITETO ALTINO CARDOSO E A

DESIGNER DE INTERIORES A ANA KARLA  MATEUS  FILHA DE EDVAN  MATEUS.DESEJAMOS SUCESSO  AOS QUE FAZEM A ARQ E DESIGN PARABÉNS.





                                    PARABÉNS A TODOS.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Partidos pedem anulação da delação da JBS na Câmara

Lideranças de 17 partidos e da base aliada de Temer apresentaram proposta para pressionar anulação de delações
Publicado em 24/05/2017, às 00h11
O documento cita a compra de dólares por parte do grupo empresarial liderado por Joesley Batista (dir.) na antecedência da divulgação da denúncia / Foto: Brazil Photo Press / AFP
O documento cita a compra de dólares por parte do grupo empresarial liderado por Joesley Batista (dir.) na antecedência da divulgação da denúncia
Foto: Brazil Photo Press / AFP
JC Online

Na noite desta terça-feira (23), lideranças do governo Temer e de 17 partidos políticos apresentaram proposta de revisão, fiscalização e controle da delação firmada por executivos da JBS na Mesa da Câmara dos Deputados. No documento, o acordo de delação foi chamado de “crime perfeito”.
Segundo notícia veiculada pelo jornal “Folha de São Paulo”, os partidos que endossam a proposta são PP, PSC, PT, PMDB, PSDB, DEM, PR, PTB, PRB, Podemos, PV, PEN, PT do B, PSL, PHS e PSD. O documento é assinado pelos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e André Moura (PSC-SE), líderes do governo na Câmara e no Congresso, respectivamente. No total, 448 dos 513 deputados apoiam a proposta.

A proposta foi encaminhada pela Mesa para a Comissão de Finanças e Tributação. O pedido é para que a Câmara realize fiscalização com o Tribunal de Contas da União (TCU) e, caso precise, com outros órgãos como Comissão de Valores Mobiliários, Ministério da Transparência, Advocacia-Geral da União (AGU) e Banco Central.

Compra de dólares

O documento cita a compra de dólares por parte do grupo empresarial liderado por Joesley Batista na antecedência da divulgação da denúncia. No dia seguinte, a moeda americana teve alta de 8%. O acordo dos executivos da JBS prevê perdão judicial dos delatores, com possibilidade de dar prosseguimento aos negócios e sair do país sem retenção do passaporte, o que permite com que continuem com acesso aos seus recursos financeiros.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Sobe número de mortos em explosão em Manchester

Um homem-bomba detonou uma carga explosiva ao final de um show de Ariana Grande. Atentado deixou 22 mortos e 59 feridos
Publicado em 23/05/2017, às 04h20
Relatório policial também confirmou que um homem foi o responsável pela explosão e que o ataque foi suicida / Foto: PAUL ELLIS / AFP
Relatório policial também confirmou que um homem foi o responsável pela explosão e que o ataque foi suicida
Foto: PAUL ELLIS / AFP
AFP
Atualizada às 6h07
Um homem-bomba detonou uma carga explosiva ao final de um show da cantora pop Ariana Grande em Manchester na segunda-feira (22) à noite, um atentado que deixou 22 mortos e 59 feridos, incluindo crianças e adolescentes.
O homem que executou o ataque na Manchester Arena, o atentado mais violento no Reino Unido desde os que atingiram os transportes públicos de Londres em 2005, morreu ao detonar a carga explosiva, anunciou a polícia da cidade, que classificou o ato de "incidente terrorista". 
O chefe de polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse que o homem detonou um "dispositivo explosivo de fabricação caseira" na Manchester Arena quando os fãs deixavam o local.
"A arena ficou pavorosamente em silêncio durante cinco ou seis segundos, que pareceram mais longos, e depois todo mundo correu em todas as direções", afirmou à AFP Kennedy Hill, uma adolescente que estava no show da cantora americana.

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A mãe da jovem, Stephanie Hill, disse que as pessoas perderam os sapatos e os telefones na tentativa desesperada fugir do local.
"Havia muitas crianças e adolescentes como minha filha no show. É uma tragédia", lamentou.

'Pais carregavam as filhas com lágrimas'

"Alguns pais carregavam as filhas nos braços com lagrimas", contou à AFP Sebastian Díaz, um jovem de 19 anos de Newcastle.
A polícia recebeu um alerta de explosão no local com capacidade para 20.000 pessoas às 22H35 (18H35 de Brasília). A área foi isolada e viaturas policiais e ambulâncias foram enviadas ao local.  

'Corpos por todos os lados'

"Ouvimos a última música e, de repente, foi como um flash com um bang e depois fumaça", contou à BBC Gary Walker, morador de Leeds, que ao lado da esposa aguardava as filhas na saída do show. 
Walker ficou ferido em um pé e a esposa no estômago.
Elena Semino, que esperava a saída da filha de 17 anos, contou ao jornal The Guardian que também ficou ferido. 
"Senti como se tivesse fogo no pescoço e quando levantei a cabeça havia corpos por todos os lados", disse. 
De acordo com a polícia de Manchester, a explosão aconteceu dentro do estádio em que se encontra a sala de espetáculos.
Emma Johnson confirmou a informação à BBC. "Estava na parte de cima das escadas com meu marido, para esperar nossas filhas, e o vidro explodiu. Era perto do local onde vendem recordações. Todo o edifício tremeu".
"Todo mundo era vítima do pânico", contou à Sky News Isabel Hodgins. 
"O corredor estava lotado e havia cheiro de queimado, muita fumaça, no momento em que saímos", disse. 
Cheryl McDonald, que levou a neta de nove anos ao show, confirmou que o local estava repleto de crianças.
O ataque de Manchester é o mais grave no Reino Unido desde julho de 2005, quando vários atentados suicidas deixaram 52 mortos, incluindo quatro terroristas, e 700 feridos no metrô e em um ônibus de dois andares de Londres. Esta ação foi reivindicada por um grupo que dizia pertencer à Al-Qaeda.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos anunciou "medidas de segurança reforçadas em e nos arredores dos locais e eventos públicos".

O nível de ameaça de atentados no Reino Unido é "severo", o segundo mais elevado na escala do governo, e significa que é altamente provável que aconteçam atentados. 
O nível mais elevado na escala é o "crítico", ativado em caso de ameaça iminente.

Reações após explosão

Ariana Grande lamentou o atentado em sua conta no Twitter. A cantora, que começou na Disney, se declarou "devastada" e que sentia muito pelo ocorrido.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, condenou o que chamou de "terrível atentado terrorista". Famosos e celebridades também se pronunciaram sobre a tragédia. As cantoras Demi Lovato e Katy Perry, com público semelhante ao de Ariana, lamentaram o fato nas redes sociais.
A ministra do Interior, Amber Rudd, denunciou um "ataque bárbaro que apontou deliberadamente contra os mais jovens de nossa sociedade, os jovens e as crianças que foram assistir um show de música pop".
"Permaneceremos fortes, vamos continuar unidos, porque somos assim. Isto é o que fazemos, eles não vencerão", disse o prefeito de Manchester, Andy Burnham. 
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, anunciou o reforço da segurança nas ruas da capital da Inglaterra. 
"Estou em contato constante com a Polícia Metropolitana, que está revisando o dispositivo de segurança em Londres. Os londrinos verão mais policiais em nossas ruas", disse Khan.
O atentado provocou reações de condenação em todo o planeta. 
O presidente americano Donald Trump condenou os "perdedores maléficos" por trás do atentado.
"Tantos jovens, belos, inocentes vivendo e apreciando suas vidas assassinados por perdedores maléficos", afirmou Trump durante uma visita ao Oriente Médio.
"Eu não vou chamá-los de monstros porque eles gostariam do termo. Eles pensariam que é um grande nome".
A chanceler alemã Angela Merkel expressou sua "tristeza e horror", enquanto o presidente russo Vladimir Putin declarou que está disposto a "desenvolver a cooperação antiterrorista" após o atentado "cínico e desumano". 
O presidente da França, Emmanuel Macron, expressou "horror e consternação" com o atentado.
O atentado provocou a suspensão dos atos da campanha para as eleições de 8 de junho na Grã-Bretanha e aconteceu exatamente dois meses depois do ataque perto do Parlamento de Londres que deixou cinco mortos, quando um homem avançou com seu carro contra uma multidão e esfaqueou um policial.