sábado, 3 de dezembro de 2016

Procon-PE multa três lojas em R$ 100 mil por 'fraudes' na Black Friday

Estabelecimentos, localizados no Centro do Recife, foram autuados por propaganda enganosa. Órgão fez vistorias antes e no dia da promoção.

Procon-PE multa três lojas em R$ 100 mil por 'fraudes' na Black FridayProcon-PE multa três lojas em R$ 100 mil por 'fraudes' na Black Friday
O Procon de Pernambuco (Procon-PE) multou em R$ 100 mil três lojas por causa da prática de propaganda enganosa durante a Black Friday, realizada na sexta-feira (25). O órgão estadual autuou as empresas do ramo de eletrodomésticos por descumprimento do primeiro parágrafo do artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
De acordo com o Procon-PE, uma semana antes do Black Friday, foram feitas vistorias em estabelecimentos no Grande Recife. Os fiscais anotaram preços de 59 produtos. No dia do evento de vendas com supostos abatimentos, eles voltaram aos locais e constataram que produtos tinham sofrido majoração de valores.
Entre os produtos analisados estavam refrigeradores, fogões, TVs e celulares. Em uma das lojas de uma cadeia nacional, localizada no Centro do Recife, o Procon detectou problema no preço de um refrigerador de 245 litros. No dia 22 de novembro quando foi fiscalizada, antes do evento, o aparelho custava R$ 1.070. No dia d a promoção, o mesmo produto foi oferecido por R$ 1.099.
Em um loja de outra rede nacional, também na região central da capital, dois produtos chamaram atenção do Procon-PE: um refrigerador e um celular. Antes do dia da promoção a geladeira estava à venda por R$ 949 e o telefone, por R$ 959. Na Black Friday, os preços eram R$ 975 e R$ 999, respectivamente.


No último estabelecimento autuado, de outra rede nacional, também no Centro, o órgão de defesa do consumidor detectou outro problema. Na Black Friday, um refrigerador custava R$ 1.999. A loja mostrava que, antes da 'promoção', ele seria vendido por R$ 2.999,99. Assim, o cliente acreditaria poder economizar R$ 1 mil. No entanto, o Procon-PE tinha constatado que o produto custava, na verdade, R$ 2.699. Ou seja, o consumidor estaria economizando, de fato, apenas R$ 700.
02/12/2016 22h30 - Atualizado em 02/12/2016 22h30

Grupo é preso por vender droga em 




mais 




de 20 cidades de PE, diz polícia

Suspeitos transportavam até 1 tonelada de maconha de São Paulo para PE. 
Eles são investigados por dois homicídios; grupo foi preso em Belém de Maria.

Do G1 Caruaru
Casa onde grupo suspeito de tráfico foi preso em Belém de Maria (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Casa onde grupo suspeito de tráfico foi preso em Belém de Maria (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Quatro pessoas - três homens e duas mulheres - foram presos nesta sexta-feira (2) durante a "Operação Êxodo" em Belém de Maria, na Mata Sul de Pernambuco, suspeitos de tráfico de drogas. De acordo com o delegado Francisco Caúla, eles traziam a droga de São Paulo e vendiam em pelo menos 20 cidades pernambucanas. Segundo ele, a droga era vendida de Caruaru até os municípios do litoral.

"Em apenas um carregamento, eles chegaram a trazer uma tonelada de maconha. Eles sempre traziam quantidades similares", afirmou o delegado. O grupo fazia o transporte da droga através de caminhões. "A droga não vinha toda junta, era dividida em pequenas quantidades e transportada em vários caminhões. Eles compravam em grandes quantidades e vendiam, também, em grandes quantidades", conforme o delegado.

A negociação da compra da droga em São Paulo era feita por um homem que estava na condicional e viajava para assinar os documentos, segundo Francisco. Ele disse que a loja de material de construção do suspeito em São Paulo está sendo investigada porque pode, segundo Caúla, estar servindo como lugar para lavagem de dinheiro.

Quando a polícia chegou à casa dos criminosos em Belém de Maria, um homem - que não teve a idade divulgada - chegou com R$ 4 mil para comprar de maconha, segundo Francisco. O suspeito foi preso junto com os outros quatro criminosos. "Eles têm ligação com o PCC [Primeiro Comando da Capital]".
O grupo também é suspeito de dois homicídios e assaltos. "Quando alguém atrapalha o trabalho deles, a setença é a morte, por isso a ligação com os homicídios. Sobre os assaltos, a maioria dos crimes que ocorreu nas entradas entre Caruaru e Palmares foi a mando deles", explicou o delegado.

Eles foram autuados por tráfico, associação ao tráfico, assaltos e homicídios. Os homens foram levados ao Presídio Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, e a mulher para a Colônia Penal Femina Bom Pastor, em Recife.

Mais de 170 pessoas são presas em PE durante 24h com mais policiais nas ruas

Polícias Civil e Militar reforçaram seus efetivos nas ruas e fizeram 172 prisões no estado. Segunda edição da operação policial também contou com o Corpo de Bombeiros.

Em coletiva, Polícia Militar e Civil e Corpo de Bombeiros de PE apresentaram os números da 2ª edição da Operação Polícia nas Ruas (Foto: Reprodução/TV Globo)Em coletiva, Polícia Militar e Civil e Corpo de Bombeiros de PE apresentaram os números da 2ª edição da Operação Polícia nas Ruas (Foto: Reprodução/TV Globo)
Em coletiva, Polícia Militar e Civil e Corpo de Bombeiros de PE apresentaram os números da 2ª edição da Operação Polícia nas Ruas (Foto: Reprodução/TV Globo)
Uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar de Pernambuco prenderam 172 pessoas em 24 horas. O balanço da segunda etapa da Operação Polícia nas Ruas, realizada da meia-noite da quinta-feira (1º) até o mesmo horário desta sexta-feira (2) e que também contou com a participação do Corpo de Bombeiros, foi divulgado em uma coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife.
No dia 23 de novembro, a SDS realizou pela primeira vez esse tipo de ação, em que os efetivos nas ruas são reforçados pelos policiais e agentes que normalmente trabalham no setor administrativo das corporações. Na ocasião, foram efetuadas 130 prisões no estado.
Desta vez, a Polícia Civil utilizou, ao todo, 944 policiais na operação, sendo 149 delegados e 795 agentes e escrivães. “A ideia é lançar o máximo de policiais nas ruas, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e gerar prisões em flagrante. Lançamos todas as delegacias especializadas possíveis, é um esforço muito concentrado e a Polícia Militar também fez a parte dela junto com o Corpo de Bombeiros”, ressaltou Arnaldo Barros, chefe da Polícia Civil.
Já a Polícia Militar colocou nas ruas 3.507 policiais, que realizaram cerca de 55 mil abordagens em todo o estado, sendo cerca de 40 mil pessoas e 15 mil carros abordados. “Nesta segunda operação, os resultados foram mais positivos em números do que a primeira. Então eu acredito que, a cada semana, a cada operação, os números vão ser melhores e a população vai sentir isso”, encerrou o subcomandante da PMPE, Adalberto Freitas.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Auditor fiscal é alvo de mandados durante 8ª fase da Operação Zelotes no Recife
Essa não é a primeira vez que ele é alvo da mesma operação. Em fevereiro e em maio, ele foi ouvido e liberado.



Por G1 PE
01/12/2016 15h02  Atualizado há 11 horas
PF cumpriu mandados da 8ª fase da Operação Zelotes no Recife
A Polícia Federal em Pernambuco cumpriu, nesta quinta-feira (1º), mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva de um auditor fiscal durante a 8ª fase da Operação Zelotes. Essa não é a primeira vez que ele é alvo da mesma operação. Em fevereiro e em maio ele foi ouvido e liberado. A ação investiga organizações criminosas que atuavam na manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Os dois mandados foram cumpridos na residência do auditor, no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife. Ainda não foi informado pela Polícia Federal em Pernambuco o teor do material apreendido. A identidade do auditor também não foi divulgada.
A operação acontece ainda em mais dois estados - São Paulo e Rio de Janeiro. No total, são 21 mandados de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva nos três estados. Entre os alvos está o Bank Boston, Itaú, escritórios de advocacia e de consultoria contábeis.
Segundo a PF, esta nova etapa da operação aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de conluio entre um conselheiro do CARF e uma instituição financeira. A PF identificou que houve sucesso na manipulação de processos administrativos fiscais em ao menos três ocasiões.
Durante a 6ª fase, em fevereiro deste ano, foram apreendidos na casa do auditor três celulares, três tablets, um computador, um pendrive, um CD e dois HD's. O depoimento dele durou um pouco mais de três horas. Na época, o o assessor de comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, disse que o auditor foi presidente da primeira sessão de julgamento da Carf, entre os anos de 2011 e 2015. Ele teria poder decisório de avaliar contratos e multas de empresas que eram autuadas pelo fisco.
Os investigados poderão responder, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, advocacia administrativa tributária e lavagem de dinheiro.
Auditor foi alvo da Operação Zelotes em fevereiro deste ano
Resposta
O Itaú informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a PF fez diligência nas dependências do Itaú Unibanco na manhã desta quinta. Segundo a instituição, o objeto da operação foi a busca de documentos relativos a processos tributários do BankBoston.

"Esta manhã a Polícia Federal fez diligência nas dependências do Itaú Unibanco. O objeto da operação foi a busca de documentos relativos a processos tributários do BankBoston. O Itaú Unibanco esclarece que em 2006 o Itaú adquiriu, do Bank of America, as operações do BankBoston no Brasil. O contrato de aquisição não abrangeu a transferência, para o Itaú, dos processos tributários do BankBoston. Esses processos continuaram de inteira responsabilidade do Bank of America. O Bank of America é, assim, o único responsável pela condução desses processos. O Itaú não tem qualquer ingerência em tal condução, inclusive no que se refere a eventual contratação de escritórios ou consultores. O Itaú Unibanco permanece totalmente à disposição das autoridades", diz a nota.

A assessoria do Bank of America afirmou, em nota, que está "cooperando integralmente com a documentação requerida pelas autoridades brasileiras".
 

A Operação
A Operação Zelotes foi deflagrada em março de 2015. Inicialmente, apurava o pagamento de propina a conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para que multas aplicadas a empresas – entre bancos, montadoras e empreiteiras – fossem reduzidas ou anuladas.
O Carf é um órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo julgamento de recursos de empresas multadas pela Receita Federal.

Em outubro de 2015, a Zelotes também descobriu indícios de venda de Medidas Provisórias (MP) que prorrogavam incentivos fiscais a empresas do setor automotivo.
Uma das empresas que atuava no Carf teria recebido R$ 57 milhões de uma montadora entre 2009 e 2015 para aprovar emenda à Medida Provisória 471 de 2009, que rendeu a essa montadora benefícios fiscais de R$ 879,5 milhões. Junto ao Carf, a montadora deixou de pagar R$ 266 milhões.
Em 4 de dezembro, 16 pessoas suspeitas de participar do esquema se tornaram réus depois que a Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal no Distrito Federal.
Segundo a PF, mesmo depois do início da operação, as investigações encontraram indícios de que os crimes continuaram a ser cometidos.


01/12/2016 18h11 - Atualizado em 01/12/2016 18h11


Polícia apreende cuscuz recheado de



 

maconha em cadeia no Agreste de PE



Marmita foi deixada por familiares no café da manhã, conforme a polícia. 
Droga foi entregue à Delegacia de Polícia Civil de Bom Conselho na quarta.

Do G1 Caruaru
Cuscuz rechado de maconha foi apreendido na cadeia de Bom Conselho  (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Cuscuz rechado de maconha foi apreendido na cadeia de Bom Conselho (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
A Polícia Militar apreendeu uma porção de maconha dentro de uma marmita de cuscuz na quarta-feira (30) em Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a PM, a droga foi encontrada durante revista na cadeia do município, antes do café da manhã.
Ainda de acordo com a PM, as marmitas são deixadas na cadeia por familiares de presos. A polícia informou que não conseguiu identificar quem deixou a maconha na cadeia. A droga foi levada para a Delegacia de Polícia Civil.