Polícia investiga morte que pode estar relacionada ao Desafio Baleia Azul
O suicídio de uma garota de 12 anos no Cabo de Santo Agostinho, na quarta-feira (10) está sendo analisado pela Polícia Civil
Por: Caroline Melo, da Folha de Pernambuco em 13/10/17 às 11H38, atualizado em 13/10/17 às 14H17
Baleia AzulFoto: Reprodução
A Polícia Civil de Pernambuco investiga um caso de suicídio no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, que pode ter ligação com o desafio da Baleia Azul. Uma garota de 12 anos foi encontrada morta na última quarta-feira (11), aparentemente, vítima de enforcamento. A Delegacia de Cabo de Santo Agostinho está a frente do caso.
A Polícia Federal (PF) aguarda, agora, uma resposta das investigações para atuar nesse caso. De acordo com as decisões do Ministério da Justiça, a ação Federal é necessária para identificar os administradores ou curadores, que são as pessoas que “coordenam” os desafios online.
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Segundo a PF, os motivos que levam um jovem a participar desse tipo de jogo “são inúmeros”. “Às vezes a criança está de luto, perdeu um relacionamento ou foi reprovado, e ela expressa sua tristeza nas redes sociais e os bandidos se aproveitam dessa fragilidade”, afirma Santoro. Os administradores, ou curadores, encontram uma pessoa vulnerável e potencializam o sentimento fazendo com que participem do desafio. Além disso, eles acompanham e encontram informações nas próprias redes sociais ou através dos alvos.
É importante reforçar, ainda de acordo com a Polícia Federal, que os responsáveis estejam atentos a mudanças significativas no comportamento das crianças e adolescentes. Isolamento, demonstrações de tristeza e mutilações no corpo podem ser sinais de que elas estão sob ameaça. “Ao detectar algum problema, o responsável tem que encaminhar [os jovens] para quem pode ajudar: psicólogos, conselho tutelar e, se perceber que é necessário, encaminhar para a polícia”, direcionou Santoro.
A Polícia Federal (PF) aguarda, agora, uma resposta das investigações para atuar nesse caso. De acordo com as decisões do Ministério da Justiça, a ação Federal é necessária para identificar os administradores ou curadores, que são as pessoas que “coordenam” os desafios online.
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É importante reforçar, ainda de acordo com a Polícia Federal, que os responsáveis estejam atentos a mudanças significativas no comportamento das crianças e adolescentes. Isolamento, demonstrações de tristeza e mutilações no corpo podem ser sinais de que elas estão sob ameaça. “Ao detectar algum problema, o responsável tem que encaminhar [os jovens] para quem pode ajudar: psicólogos, conselho tutelar e, se perceber que é necessário, encaminhar para a polícia”, direcionou Santoro.