sexta-feira, 11 de novembro de 2016

10/11/2016 19h44 - Atualizado em 11/11/2016 07h07

Teori autoriza inquérito para investigar Andres Sanchez na Lava Jato

Operação investiga suposta propina em construção de estádio em SP.
Defesa diz desconhecer teor da decisão mas nega recebimento de propina.

Mariana OliveiraDa TV Globo, em Brasília
O deputado federal do PT-SP e ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)O deputado federal do PT-SP e ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki autorizou a abertura de um inquérito para investigar o deputado federal Andres Sanchez (PT-SP) na Operação Lava Jato, pelo crime de corrupção passiva.

O inquérito foi cadastrado no sistema do STF nesta quinta-feira (10), mas não há detalhes sobre a investigação, que tramita em segredo de Justiça.
A defesa do deputado afirmou que desconhece o teor da decisão do ministro. Disse ainda que, com base no que vem sendo discutido através da imprensa, em relação a  uma suposta doação de R$ 500 mil, o deputado já se manifestou negando ter recebido qualquer recurso.

Com o novo inquérito, passam a ser 42 investigações da Lava Jato no Supremo e mais duas ações penais abertas. Ao todo, no STF, são 110 investigados, dos quais 42 parlamentares – 29 deputados federais e 13 senadores.

Arena Corinthians
No Paraná, a Operação Lava Jato investiga o suposto pagamento de propina de R$ 500 mil relacionada à construção da Arena Corinthians, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

O vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, chegou a ser alvo de uma condução coercitiva na 26ª fase da Lava Jato, em março, na qual uma pessoa é levada a depor, mesmo contra a sua vontade.

A apuração foi iniciada em razão de uma  planilha apreendida pelos investigadores em poder de Maria Lúcia Guimarães Tavares, apontada pela Lava Jato como uma das funcionárias da Odebrecht responsável pela gestão de propinas pagas pela empresa.
11/11/2016 06h52 - Atualizado em 11/11/2016 07h13

Manifestantes fecham vias em SP em 





protesto contra PEC dos gastos



A Rodovia Anchieta foi totalmente bloqueada no km 23, sentido SP.
Protestos são do MTST, que coordena ainda greve em serviços de ônibus.

Do G1 São Paulo
Manifestantes fecham a Anchieta em protesto contra PEC dos gastos públicos (Foto: Reprodução/TV Globo)Manifestantes fecham a Anchieta em protesto contra PEC dos gastos públicos (Foto: Reprodução/TV Globo)
Manifestantes fecharam avenidas e estradas nesta sexta-feira (11) na Grande São Paulo em protesto contra a proposta de emenda constitucional (PEC) 241, que limita os gastos públicos e é uma das bandeiras da gestão do presidente Michel Temer (PMDB). Entre as vias bloqueadas estão as rodovias Anchieta, Dutra, Régis Bittencourt e a Avenida João Dias.
A Anchieta foi totalmente bloqueada no km 23, em São Bernardo do Campo, no sentido capital paulista, por volta das 6h30. Manifestantes colocaram fogo em pneus para impedir a passagem dos motoristas. O mesmo aconteceu na Avenida João Dias, na Zona Sul de São Paulo, no mesmo horário. O bloqueio é perto do terminal de ônibus João Dias.
Também por volta das 6h30, houve bloqueio da pista expressa da Rodovia Presidente Dutra entre o km 208 e o km 210, no sentido capital. Na Régis, o protesto aconteceu em Taboão da Serra, na altura do km 272.
Os protestos são realizados pelo Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), segundo informações do Bom Dia São Paulo. O movimento coordenou ainda uma paralisação de ônibus em Guarulhos e em Sorocaba, no interior de São Paulo, onde apenas 30% da frota está rodando.
 fonte g1
11/11/2016 06h35 - Atualizado em 11/11/2016 06h58

PF realiza 2ª fase de operação contra 





grupo de extermínio formado por PMs




Suspeita é de que haja mais de cem vítimas; são 39 mandados de prisão.
Entre alvos estão membros do atual comando da PM de Goiás e advogados.

Do G1 DF
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11) a segunda fase da Operação Sexto Mandamento, que investiga um grupo de extermínio formado por policiais militares, a maioria de Goiás. A suspeita é de que o grupo tenha feito mais de cem vítimas. Ao todo, são cumpridos 39 mandados de prisão – 11 deles contra PMs. Entre os alvos estão membros do atual comando da Polícia Militar de Goiás e advogados.
A primeira fase da operação ocorreu em 2011, depois de um ano de investigação. Entre as vítimas estavam crianças, adolescentes e mulheres sem qualquer envolvimento com crimes.
Na época, 19 PMs foram presos, incluindo o tenente-coronel Ricardo Rocha. Preso por quatro meses, o policial foi solto no mesmo ano e passou a atuar na área administrativa. Em 2014, ele foi a júri popular pela morte de Marcelo Coka da Silva, ocorrida dez anos antes.
Segundo as investigações, o grupo tinha como principal atividade a prática habitual de homicídios com a simulação de que os crimes haviam sido praticados em confrontos com as vítimas. Alguns dos crimes foram praticados durante o horário de serviço e com uso de carros da PM, de maneira clandestina e sem qualquer motivação, de acordo com a Polícia Federal.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

09/11/2016 14h18 - Atualizado em 09/11/2016 15h05

Homem pratica assalto, atira em PM e 




faz 




ameaça na frente de delegado


Suspeito de 34 anos foi preso na terça-feira (8), na Zona Sul do Recife.
Autuado por tentativa de latrocínio, ele está sob custódia no hospital.

Artur FerrazDo G1 PE
Além da moto, policiais apreenderam revólver, dinheiro, celulares e relógio, no Recife (Foto: Divulgação/PM)Além da moto, policiais apreenderam revólver, dinheiro, celulares e relógio, no Recife (Foto: Divulgação/PM)
Um homem foi baleado, na terça-feira (8), após tentar assaltar um policial militar, que teria reagido à abordagem, no bairro do Jordão Alto, Zona Sul do Recife. Segundo a polícia, depois que ele recebeu os primeiros socorros, outras vítimas identificaram o suspeito, que chegou a ameaçar uma delas na frente de um delegado.

O homem de 34 anos foi encontrado por policiais do 19º Batalhão da Polícia Militar, que fazia rondas na área. De acordo com o delegado titular de Boa Viagem, Carlos Couto, ele atirou cinco vezes contra o PM, que, ao atirar de volta, conseguiu acertá-lo nas costas. O suspeito usava uma moto roubada para praticar o crime.
“Ele confirmou que atirou no policial para matar mesmo. A moto foi roubada durante uma assalto em Prazeres (em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife) e outras quatro pessoas prestaram queixa. Ele assaltou também um grupo de três mulheres no Jordão e levou delas um saco com 26 panelas”, revelou o delegado.

Couto informou ainda que, depois da ocorrência, o suspeito foi levado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Imbiribeira, também na Zona Sul. Em seguida, foi conduzido à delegacia. Ao chegar lá, se deparou com uma das mulheres que teriam sido roubadas por ele.

“Foi no momento que a vítima chegou, coincidiu com o suspeito preso. Ela reconheceu ele, e ele disse que ia matá-la quando saísse. E ainda ironizou: ‘Vai lá fazer o BO depois’”, contou.
Delegado Carlos Couto (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Delegado Carlos Couto (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
O delegado explicou também que, normalmente, o reconhecimento é feito com o suspeito em uma sala reservada para preservar a vítima. "Mas, como coincidiu logo na entrada, acabou acontecendo", afirmou. Com o homem, a polícia apreendeu, além da moto roubada e as panelas, um revólver calibre 38, sete celulares, um relógio e dinheiro em espécie.

O suspeito foi autuado por tentativa de latrocínio e levado ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby, área central. Segundo a assessoria de comunicação do hospital, ele está em observação na Unidade de Traumas, com quadro de saúde estável. Quando receber alta, o acusado vai para audiência de custódia.
09/11/2016 18h10 - Atualizado em 09/11/2016 18h11

Justiça de PE pretende julgar quase 700 




processos durante o Mês do Júri


Iniciativa nacional segue até o fim de novembro julgando processos atrasados.
Déficit de promotores e defensores contribui para atrasos, diz promotor.

Do G1 PE
Até o fim de novembro, o Poder Judiciário em Pernambuco se mobiliza para julgar processos cujas denúncias foram recebidas até 31 de dezembro de 2009. Durante o Mês Nacional do Júri, o objetivo é dar celeridade a mais de 690 processos de crimes dolosos contra a vida no estado. Até a sexta-feira (4), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) contabilizou 76 julgamentos no estado, nos quais 46 réus foram condenados e 32 foram absolvidos.

Segundo o gestor das metas da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), Carlos Vitório, o maior empecilho para agilizar os julgamentos é o número baixo de promotores, defensores e juízes no estado. Para ele, que é promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o baixo contingente de defensores públicos também dificulta e atrasa os julgamentos.
“Temos um déficit de, pelo menos, 160 promotores no estado. A Defensoria Pública tem um déficit bem maior do que o nosso, porque muitos dos réus são pobres e não podem arcar com os custos de um advogado particular”, observa Carlos Vitório.

Ele ainda cita o aumento do número de homicídios no estado como um dos fatores que contribuem para o atraso dos júris. “Temos muitos processos atrasados de homicídios, de atentados contra o maior bem do ser humano. O número tem crescido recentemente e isso tem aumentado ainda o espaço de tempo para os julgamentos” explica. Somente no fim de semana do primeiro turno das eleições em Pernambuco, por exemplo, foram registradas 62 mortes.

Apesar do número limitado de profissionais, Vitório explica que o empenho de quem atua nos julgamentos tem ajudado a dar mais rapidez aos processos, sobretudo pelo papel político e social desses eventos. “Nas cidades do interior, por exemplo, praticamente todos os habitantes ficam sabendo e se envolvem com o júri, porque é um evento em que a participação das pessoas é fundamental”, explica.

Perfil dos julgamentos
Durante o Mês Nacional do Júri, estão sendo monitorados os casos de homicídios envolvendo violência contra a mulher, crimes nos quais o réu é policial e crimes praticados em bares, casas noturnas ou arredores. Um dos casos que integra a mobilização nacional é do réu de 27 anos condenado a 20 anos de reclusão. Julgado na última segunda (7), ele foi sentenciado por estupro e homicídio duplamente qualificado, já que, segundo o TJPE, a motivação foi considerada banal e ele teria usado recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
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