Após polêmica, Caruaru e Campina Grande vão fazer contratação conjunta para o São João
Depois da polêmica envolvendo a diferença entre os cachês pagos a Wesley Safadão em Caruaru, em Pernambuco, de R$ 575 mil, e Campina Grande, na Paraíba, de R$ 195 mil, as duas prefeituras já se movimentaram para não haver o desgaste no São João deste ano. Raquel Lyra (PSDB), prefeita da cidade pernambucana, teve uma reunião nesta quinta-feira (26) com o também tucano Romero Rodrigues, gestor da paraibana. As duas cidades que disputam o posto de maior festa no período junino terão contratação conjunta, com edital que deverá ser lançado nos próximos dias.
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Segundo Raquel Lyra, o objetivo é reduzir os custos. Classificando o modelo atual como “defasado”, o presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, Lúcio Omena, afirmou pela assessoria de imprensa: “Caruaru e Campina Grande têm vocações muito parecidas com modelos que podem ser aplicados nas duas cidades, inclusive de cooperação, captação e ordenamento de despesas conjuntas. Tudo isso bem executado pode trazer benefícios econômicos para as duas cidades.”
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Quando venceu a eleição, em entrevista ao Resenha Política, Raquel Lyra afirmou que levaria artistas nacionais para o São João na cidade, mas também iria priorizar o resgate das tradições.
O show de Safadão chegou a ser suspenso no ano passado devido à diferença dos cachês. Mas essa não foi a única polêmica; houve também o valor de R$ 350 mil para Gustavo Lima e a denúncia de Fagner de que havia corrupção na contratação de artistas para o São João – “É só fazer feito a Lava Jato: é só correr atrás do dinheiro”, chegou a afirmar o cantor em entrevista ao Blog de Jamildo.