segunda-feira, 24 de abril de 2017

DESEMPREGOEmpresas citadas na Lava Jato demitiram quase 600 milEfeito pode ser ainda maior quando se consideram as vagas indiretas

Publicado em: 23/04/2017 09:05 Atualizado em:

A recessão, a queda do preço do petróleo, a redução dos gastos do governo e a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás, empreiteiras e agentes do governo, tiveram efeito devastador no emprego. Levantamento do ‘Estado’ com dez das maiores empresas citadas na Lava Jato mostra que, somente entre funcionários diretos e terceirizados dessas companhias, o corte de vagas entre o fim de 2013 (antes da deflagração da Lava Jato, em março de 2014) e dezembro de 2016 foi de quase 600 mil pessoas. Analistas apontam que o efeito foi ainda maior, quando se consideram as vagas indiretas.

Empresas do setor de óleo e gás, como a Petrobrás, foram afetadas pela redução da cotação do petróleo, que hoje está próxima de US$ 50. Já as grandes construtoras e incorporadoras tiveram de lidar com o alto endividamento da população, que deixou de comprar imóveis, e com a conclusão - ou interrupção - de projetos de infraestrutura, diante da deterioração das contas do governo.

A conta de 600 mil postos de trabalho fechados mostra um impacto considerável - equivalente a 5% do total de pessoas que entraram na fila do desemprego entre 2013 e 2016, que foi de 11,2 milhões. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o total de desocupados no País era de 1,1 milhão em dezembro de 2013; no fim de 2016, o número havia crescido para 12,3 milhões.

Após um período de longa bonança, as companhias envolvidas na Lava Jato vivem momentos de dificuldade e tentam se reestruturar. As construtoras Queiroz Galvão, Engevix, OAS e Mendes Júnior estão entre as que pediram recuperação judicial. A Sete Brasil, empresa criada pela Petrobrás para a construção de sondas de petróleo, está na mesma situação.

Falta de equilíbrio. Os cortes de vagas são impressionantes, diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), porque muitos projetos de expansão se basearam em previsões pouco realistas. Pires afirma que, após a descoberta do petróleo do pré-sal, instalou-se um clima de euforia que levou à tomada de decisões de governo - e de negócio - sem sentido econômico.

Pires cita como exemplos a determinação de que a Petrobrás fosse operadora dos campos do pré-sal e a criação da Sete Brasil. “A Petrobrás não tinha condições de fazer o trabalho de exploração sozinha. Essa decisão espantou investimentos estrangeiros que hoje seriam bem-vindos”, frisa o diretor do CBIE. O sinal verde para a construção das sondas do pré-sal, lembra Pires, foi baseada em uma previsão de produção de quase 5 milhões de barris de petróleo por dia até 2020. Em 2013, a projeção foi reduzida a 4,2 milhões; dois anos depois, houve novo corte, para 2,8 milhões de barris diários.

Essa falta de critério, segundo o economista Sérgio Lazzarini, professor do Insper, influenciou o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que acelerou a concessão de empréstimos, e também o Banco do Brasil e a Caixa, que inflaram o crédito mesmo quando a economia já dava sinais de exaustão. “O que essa gastança nos trouxe de benefícios? Acho que esse modelo de desenvolvimento mostrou que é preciso dosar a participação do Estado na economia”, diz Lazzarini.

Os efeitos colaterais da Lava Jato - o desemprego, a revelação de intricados esquemas de corrupção e o abalo à reputação de grandes companhias - levaram, pelo menos momentaneamente, a uma mudança no curso da economia. Hoje, diz o professor do Insper, o lema é a redução de gastos públicos e a abertura de vários setores a investimentos externos, entre eles infraestrutura e companhias aéreas.

A manutenção deste caminho não é garantida, na visão de Lazzarini. Ele acredita que ainda há risco de uma “guinada” populista no País como reação à crise. “Basta ver o que aconteceu nos Estados Unidos, com Donald Trump. Quando se olham os candidatos para a eleição presidencial de 2018, é muito difícil fazer uma previsão para onde vamos.”

Principais cortes. Por seu porte, a Petrobrás fez os maiores cortes em termos absolutos entre as companhias consultadas (leia mais abaixo), mas houve reduções relativamente maiores, como o da Engevix, que diminuiu seu efetivo em 85%. Os dados do quadro ao lado foram repassados pelas próprias empresas.

Algumas empresas esperam uma chance de voltar à ativa. É o caso da Sete Brasil, que chegou a movimentar 15 mil trabalhadores nos estaleiros que contratava para construir suas sondas, segundo fontes. Hoje, a atividade da Sete se resumiria a 20 funcionários. A companhia aguarda a aprovação de seu plano de recuperação no início de maio. Segundo o Estado apurou, a expectativa é contratar até 2 mil trabalhadores para a retomada das sondas. Procurada, a Sete Brasil não quis comentar nem fornecer dados oficiais sobre sua força de trabalho.

Justificativas. Algumas das empresas consultadas destacaram que, além da Lava Jato, outros fatores contribuíram para a redução de seus quadros. A Odebrecht lembrou da crise que abateu o País nos últimos anos e disse estar “comprometida em voltar a crescer e contribuir com as comunidades nos locais onde atua”. A Andrade Gutierrez afirmou que seus dados são afetados por reduções de ritmos de obras ou o encerramento das mesmas - justificativa que também se aplica às demais construtoras. A Promon também afirmou ter sido afetada pela redução dos investimentos em infraestrutura no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

DELAÇÃO

Léo Pinheiro afirma que Lula o orientou a dar sumiço em documentos

"Se tiver destrua!", foi a ordem de Lula, segundo o empresário Léo Pinheiro
Publicado em 20/04/2017, às 20h30

"Se tiver destrua!", foi a ordem de Lula
Foto: reprodução
Estadão Conteúdo

O empresário Léo Pinheiro, da OAS, fez um relato devastador nesta quinta-feira (20) sobre o apartamento triplex do Guarujá e que pode complicar a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu da Lava Jato. Segundo Léo Pinheiro, o petista o teria orientado a destruir provas de pagamentos via caixa dois ao PT no exterior. "Se tiver destrua!", foi a ordem de Lula, segundo o empresário.
"Eu tive um encontro com o presidente em junho (de 2014), bom isso tenho anotado na minha agenda", disse Léo Pinheiro. "São vários encontros onde o presidente, textualmente, me fez a seguinte pergunta. 'Léo', até notei que ele tava um pouquinho irritado, 'Léo, você fez algum pagamento ao João Vaccari no exterior?' Eu disse: 'não presidente, eu nunca fiz pagamento dessas contas que temos com Vaccari no exterior'."
Lula insistiu, ainda de acordo com as revelações do empreiteiro. "Como é que você está procedendo os pagamentos para o PT através do João Vaccari?"
"Estou fazendo os pagamentos através de orientação do Vaccari, de caixa dois, de doações diversas que fizemos a diretórios."
E Lula, então, deu a ordem, segundo o empreiteiro. "Você tem algum registro de encontro de contas, de alguma coisa feita com Vaccari com você? Se tiver destrua."

"Acho que quanto a isso não tem dúvida", afirmou Léo Pinheiro.

Defesa

Em nota, Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirmou:
"Léo Pinheiro no lugar de se defender em seu interrogatório, hoje, na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, contou uma versão acordada com o MPF como pressuposto para aceitação de uma delação premiada que poderá tirá-lo da prisão. Ele foi claramente incumbido de criar uma narrativa que sustentasse ser Lula o proprietário do chamado triplex do Guarujá. É a palavra dele contra o depoimento de 73 testemunhas, inclusive funcionários da OAS, negando ser Lula o dono do imóvel.
A versão fabricada de Pinheiro foi a ponto de criar um diálogo - não presenciado por ninguém - no qual Lula teria dado a fantasiosa e absurda orientação de destruição de provas sobre contribuições de campanha, tema que o próprio depoente reconheceu não ser objeto das conversas que mantinha com o ex-Presidente. É uma tese esdrúxula que já foi veiculada até em um e-mail falso encaminhado ao Instituto Lula que, a despeito de ter sido apresentada ao Juízo, não mereceu nenhuma providência.
A afirmação de que o triplex do Guarujá pertenceria a Lula é também incompatível com documentos da empresa, alguns deles assinados por Léo Pinheiro. Em 3/11/2009, houve emissão de debêntures pela OAS, dando em garantia o empreendimento Solaris, incluindo a fração ideal da unidade 164A. Outras operações financeiras foram realizadas dando em garantia essa mesma unidade. Em 2013, o próprio Léo Pinheiro assinou documento para essa finalidade. O que disse o depoente é incompatível com relatórios feitos por diversas empresas de auditoria e com documentos anexados ao processo de recuperação judicial da OAS, que indicam o apartamento como ativo da empresa.
Léo Pinheiro negou ter entregue as chaves do apartamento a Lula ou aos seus familiares. Também reconheceu que o imóvel jamais foi usado pelo ex-Presidente.
Perguntado sobre diversos aspectos dos 3 contratos que foram firmados entre a OAS e a Petrobras e que teriam relação com a suposta entrega do apartamento a Lula, Pinheiro não soube responder. Deixou claro estar ali narrando uma história pré-definida com o MPF e incompatível com a verdade dos fatos."

quinta-feira, 20 de abril de 2017

EDUCAÇÃO

Ministério da Educação libera quase R$ 10 milhões para Pernambuco

UFPE, UPE, IFPE, estão entre as universidades que receberão recursos do ministério. A verba deve ser utilizada para manutenção dos cursos e assistência estudantil
Publicado em 19/04/2017, às 19h22
Ministro Mendonça Filho liberou mais R$ 9 milhões para Pernambuco / Foto: Agência Brasil
Ministro Mendonça Filho liberou mais R$ 9 milhões para Pernambuco
Foto: Agência Brasil
JC Online

O Ministério da Educação (MEC) liberou quase R$ 10 milhões para instituições federais em Pernambuco. Ao todo, são R$ 9,87 milhões que beneficiarão seis unidades públicas de ensino no Estado. De acordo com o ministro Mendonça Filho, a verba será aplicada na manutenção, custeio e garantia de assistência estudantil.
Os recursos foram liberados na última terça-feira (18) e serão destinados ao Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), ao IF-Sertão, em Petrolina, à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), à Universidade do Vale do São Francisco e à Fundação Joaquim Nabuco. “Desde o início do ano, o MEC já repassou R$ 96,09 milhões para as instituições federais em Pernambuco”, lembrou o ministro Mendonça Filho.

Brasil

Ao todo, o MEC liberou R$ 199,52 milhões para instituições em todo o país. Desses, R$ 27,26 mi serão utilizados especificamente no pagamento de despesas relacionadas à assistência estudantil e R$ 138.19 mi serão repassados às universidades, incluindo repasses a hospitais utilizados pelos estudantes.
Ainda em relação ao montante liberado, a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 59,73 milhões. O Ministério repassou ainda R$ 1.59 mi às unidades Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Instituto Benjamin Constant (IBC) e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A assessoria de imprensa de Mendonça Filho informou que, desde o início de 2017, o MEC já repassou R$ 1.9 bilhão para instituições federais de todo o Brasil.

VOTAÇÃO

Em nova tentativa, Câmara aprova urgência para projeto da reforma trabalhista

Deputados aprovaram, na noite desta quarta-feira (19), por 287 votos a 144 o regime de urgência
Publicado em 19/04/2017, às 19h48
A oposição protestou contra a nova votação do requerimento de urgência / Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A oposição protestou contra a nova votação do requerimento de urgência
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Estadão Conteúdo

Vinte e quatro horas após sofrer uma derrota em plenário, a base aliada na Câmara conseguiu aprovar o requerimento de urgência que dá celeridade à apreciação do projeto da reforma trabalhista. Embora os aliados afirmem que manterão a votação do texto na comissão especial na próxima semana, o requerimento aprovado abre brecha para que a votação seja feita diretamente no plenário.
Na terça-feira (18), o requerimento teve o apoio de apenas 230 deputados, 163 votaram contra e apenas um parlamentar se absteve Sem os 257 votos necessários, o requerimento foi rejeitado na noite anterior. Nesta quarta-feira (19), foram 287 votos a favor e 144 contra. Os partidos de oposição e o Solidariedade, que integra a base governista, orientaram voto contra o requerimento O PSB, também da base aliada, liberou a bancada a votar livremente.
Inconformados com a derrota de terça, líderes da basealiada passaram o dia articulando para garantir com que os deputados governistas dessem os votos necessários na nova votação. A leitura da votação anterior foi de que os parlamentares insatisfeitos com o governo "deram seu recado" ao derrotar o requerimento.
A oposição propôs que o novo requerimento fosse apresentado na próxima semana, mas os governistas - mesmo diante de um quórum baixo no início da votação - arriscaram. A votação dos destaques do projeto da recuperação fiscal dos Estados foi interrompida e o novo requerimento entrou na pauta.

A oposição reagiu com protestos e chegou a ocupar a mesa diretora para impedir o avanço da votação. O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi comparado a seu antecessor, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que costumava repetir votações quando os projetos de seu interesse eram derrotados até que houvesse vitória de seu grupo em plenário.
"Não vamos aceitar o padrão Eduardo Cunha no plenário", disse o líder do PSOL, deputado Glauber Braga (RJ). Cartazes foram erguidos por opositores no plenário com os dizeres: "Cunha de novo não" e "Método Cunha não".

O temor da oposição

Com a pressa do governo em colocar a matéria em votação, a oposição teme que o projeto nem sequer passe pelo crivo da comissão especial. "É inaceitável que o plenário examine essa matéria de forma açodada", reclamou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). "Essa sessão é nula. Não havia condições regimentais para o presidente colocar em votação a mesma matéria", concordou Paulo Teixeira (PT-SP).
Coube ao líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), cobrar "responsabilidade" dos parlamentares em votar as reformas propostas pelo governo, mesmo diante da crise política deflagrada pela Operação Lava Jato. Ele negou que o governo esteja propondo reformas "às escuras" e disse que a reforma em debate visava modernizar as relações de trabalho. "Essa reforma trabalhista tem a obrigação de fazer com que possamos aqui gerar competitividade", pregou.

terça-feira, 11 de abril de 2017

terça-feira, 28 de março de 2017

Lava Jato

Fachin decidirá em abril se citados em delações da Odebrecht serão investigados

Publicado em 27/03/2017 , às 19 h36
Agência Brasil
Fachin anunciará se aceita os 83 pedidos de abertura de investigação contra citados na Odebrecht / Foto: Agência Brasil
Fachin anunciará se aceita os 83 pedidos de abertura de investigação contra citados na OdebrechtFoto: Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin deve anunciar no mês que vem se aceita os 83 pedidos de abertura de investigação contra citados nas delações de ex-diretores da empreiteira Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. De acordo com sua assessoria, o trabalho de análise dos pedidos entrará pelo mês de abril.
Há duas semanas, Fachin recebeu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os pedidos de investigação e deve assinar em conjunto todo o material sobre as delações da Odebrecht, que envolve 320 pedidos ao Supremo. Além dos 83 pedidos de abertura de inquéritos, há 211 solicitações para desmembramento das investigações para a primeira instância da Justiça, sete arquivamentos e 19 pedidos cautelares de providências.

Delações da Odebrecht homologadas

As delações da Odebrecht foram homologadas em janeiro pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, após a morte do relator, Teori Zavascki, em acidente aéreo. Foram colhidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) 950 depoimentos de 77 delatores ligados à empreiteira.

Temer desiste da aprovação de projeto mais brando da terceirização

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Temer deverá sancionar, com alguns vetos, o projeto de terceirização aprovado pela Câmara
Publicado em 27/03/2017, às 20h04
Ideia inicial do governo Temer era mesclar as duas propostas aprovadas nas duas casas legislativas, substituindo os trechos que fossem considerados mais duros do texto da Câmara pelos trechos mais brandos da proposta do Senado / Foto: Agência Brasil
Ideia inicial do governo Temer era mesclar as duas propostas aprovadas nas duas casas legislativas, substituindo os trechos que fossem considerados mais duros do texto da Câmara pelos trechos mais brandos da proposta do Senado
Foto: Agência Brasil
JC Online

O presidente Michel Temer deverá desistir da aprovação deum segundo projeto, mais brando, para regulamentar a terceirização no Brasil. De acordo com o site do jornal Folha de S. Paulo, Temer foi convencido a sancionar, com vetos parciais, o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 22 de março, que libera a terceirização em todas as atividades das empresas. O projeto havia sido criticado pela oposição e por centrais sindicais por ser "bastante duro".
Ainda segundo a reportagem, a ideia inicial do Governo era mesclar as propostas aprovadas pelas duas casas legislativas, substituindo os trechos que fossem considerados mais duros do texto da Câmara pelos trechos mais brandos da proposta do Senado. O presidente teria mudado de ideia no final de semana, após a insatisfação apresentada por deputados da base governista. Para eles, a estratégia poderia representar uma forma de "desprestígio" da Câmara em relação ao Senado.
O presidente também tem recebido pressão do setor empresarial sobre a proposta da terceirização. Em um jantar realizado em São Paulo, Temer ouviu empresários defenderem a sanção do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados.

Trechos mais brandos devem ser adicionados no relatório da reforma trabalhista

A proposta agora é de que os pontos mais relevantes ao projeto de terceirização que estava em tramitação no Senado sejam colocados no relatório da reforma trabalhista, que está sendo realizado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Auxiliares de Temer afirmam que a inclusão poderá ajudar numa tramitação mais rápida da reforma trabalhista pelo Congresso brasileiro, tratada como prioridade de momento do governo.
A inclusão desses trechos mais brandos com relação à terceirização está sendo negociada entre Marinho e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDC-CE). Os dois devem realizar uma reunião nesta terça-feira (28) para conversar e discutir sobre o tema.