quinta-feira, 20 de abril de 2017

VOTAÇÃO

Em nova tentativa, Câmara aprova urgência para projeto da reforma trabalhista

Deputados aprovaram, na noite desta quarta-feira (19), por 287 votos a 144 o regime de urgência
Publicado em 19/04/2017, às 19h48
A oposição protestou contra a nova votação do requerimento de urgência / Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A oposição protestou contra a nova votação do requerimento de urgência
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Estadão Conteúdo

Vinte e quatro horas após sofrer uma derrota em plenário, a base aliada na Câmara conseguiu aprovar o requerimento de urgência que dá celeridade à apreciação do projeto da reforma trabalhista. Embora os aliados afirmem que manterão a votação do texto na comissão especial na próxima semana, o requerimento aprovado abre brecha para que a votação seja feita diretamente no plenário.
Na terça-feira (18), o requerimento teve o apoio de apenas 230 deputados, 163 votaram contra e apenas um parlamentar se absteve Sem os 257 votos necessários, o requerimento foi rejeitado na noite anterior. Nesta quarta-feira (19), foram 287 votos a favor e 144 contra. Os partidos de oposição e o Solidariedade, que integra a base governista, orientaram voto contra o requerimento O PSB, também da base aliada, liberou a bancada a votar livremente.
Inconformados com a derrota de terça, líderes da basealiada passaram o dia articulando para garantir com que os deputados governistas dessem os votos necessários na nova votação. A leitura da votação anterior foi de que os parlamentares insatisfeitos com o governo "deram seu recado" ao derrotar o requerimento.
A oposição propôs que o novo requerimento fosse apresentado na próxima semana, mas os governistas - mesmo diante de um quórum baixo no início da votação - arriscaram. A votação dos destaques do projeto da recuperação fiscal dos Estados foi interrompida e o novo requerimento entrou na pauta.

A oposição reagiu com protestos e chegou a ocupar a mesa diretora para impedir o avanço da votação. O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi comparado a seu antecessor, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que costumava repetir votações quando os projetos de seu interesse eram derrotados até que houvesse vitória de seu grupo em plenário.
"Não vamos aceitar o padrão Eduardo Cunha no plenário", disse o líder do PSOL, deputado Glauber Braga (RJ). Cartazes foram erguidos por opositores no plenário com os dizeres: "Cunha de novo não" e "Método Cunha não".

O temor da oposição

Com a pressa do governo em colocar a matéria em votação, a oposição teme que o projeto nem sequer passe pelo crivo da comissão especial. "É inaceitável que o plenário examine essa matéria de forma açodada", reclamou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). "Essa sessão é nula. Não havia condições regimentais para o presidente colocar em votação a mesma matéria", concordou Paulo Teixeira (PT-SP).
Coube ao líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), cobrar "responsabilidade" dos parlamentares em votar as reformas propostas pelo governo, mesmo diante da crise política deflagrada pela Operação Lava Jato. Ele negou que o governo esteja propondo reformas "às escuras" e disse que a reforma em debate visava modernizar as relações de trabalho. "Essa reforma trabalhista tem a obrigação de fazer com que possamos aqui gerar competitividade", pregou.

terça-feira, 11 de abril de 2017

terça-feira, 28 de março de 2017

Lava Jato

Fachin decidirá em abril se citados em delações da Odebrecht serão investigados

Publicado em 27/03/2017 , às 19 h36
Agência Brasil
Fachin anunciará se aceita os 83 pedidos de abertura de investigação contra citados na Odebrecht / Foto: Agência Brasil
Fachin anunciará se aceita os 83 pedidos de abertura de investigação contra citados na OdebrechtFoto: Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin deve anunciar no mês que vem se aceita os 83 pedidos de abertura de investigação contra citados nas delações de ex-diretores da empreiteira Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. De acordo com sua assessoria, o trabalho de análise dos pedidos entrará pelo mês de abril.
Há duas semanas, Fachin recebeu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os pedidos de investigação e deve assinar em conjunto todo o material sobre as delações da Odebrecht, que envolve 320 pedidos ao Supremo. Além dos 83 pedidos de abertura de inquéritos, há 211 solicitações para desmembramento das investigações para a primeira instância da Justiça, sete arquivamentos e 19 pedidos cautelares de providências.

Delações da Odebrecht homologadas

As delações da Odebrecht foram homologadas em janeiro pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, após a morte do relator, Teori Zavascki, em acidente aéreo. Foram colhidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) 950 depoimentos de 77 delatores ligados à empreiteira.

Temer desiste da aprovação de projeto mais brando da terceirização

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Temer deverá sancionar, com alguns vetos, o projeto de terceirização aprovado pela Câmara
Publicado em 27/03/2017, às 20h04
Ideia inicial do governo Temer era mesclar as duas propostas aprovadas nas duas casas legislativas, substituindo os trechos que fossem considerados mais duros do texto da Câmara pelos trechos mais brandos da proposta do Senado / Foto: Agência Brasil
Ideia inicial do governo Temer era mesclar as duas propostas aprovadas nas duas casas legislativas, substituindo os trechos que fossem considerados mais duros do texto da Câmara pelos trechos mais brandos da proposta do Senado
Foto: Agência Brasil
JC Online

O presidente Michel Temer deverá desistir da aprovação deum segundo projeto, mais brando, para regulamentar a terceirização no Brasil. De acordo com o site do jornal Folha de S. Paulo, Temer foi convencido a sancionar, com vetos parciais, o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 22 de março, que libera a terceirização em todas as atividades das empresas. O projeto havia sido criticado pela oposição e por centrais sindicais por ser "bastante duro".
Ainda segundo a reportagem, a ideia inicial do Governo era mesclar as propostas aprovadas pelas duas casas legislativas, substituindo os trechos que fossem considerados mais duros do texto da Câmara pelos trechos mais brandos da proposta do Senado. O presidente teria mudado de ideia no final de semana, após a insatisfação apresentada por deputados da base governista. Para eles, a estratégia poderia representar uma forma de "desprestígio" da Câmara em relação ao Senado.
O presidente também tem recebido pressão do setor empresarial sobre a proposta da terceirização. Em um jantar realizado em São Paulo, Temer ouviu empresários defenderem a sanção do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados.

Trechos mais brandos devem ser adicionados no relatório da reforma trabalhista

A proposta agora é de que os pontos mais relevantes ao projeto de terceirização que estava em tramitação no Senado sejam colocados no relatório da reforma trabalhista, que está sendo realizado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Auxiliares de Temer afirmam que a inclusão poderá ajudar numa tramitação mais rápida da reforma trabalhista pelo Congresso brasileiro, tratada como prioridade de momento do governo.
A inclusão desses trechos mais brandos com relação à terceirização está sendo negociada entre Marinho e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDC-CE). Os dois devem realizar uma reunião nesta terça-feira (28) para conversar e discutir sobre o tema.

terça-feira, 14 de março de 2017

Assassinado o Sargento G. Silva no Ônibus da Faculdade

Segundo o facebook Priscila Sales: Vemos-nos novamente diante de uma trágica morte de um companheiro de serviço, um amigo e um irmão. Uma pessoa que há algum tempo atrás abriu mão de sua liberdade, para salvar e proteger a vida de outras pessoas. O Sargento G. Silva também era blogueiroA imagem pode conter: 1 pessoa, close-upO Sargento G. SILVA também foi candidato a Vereador este ano que passou,foi assassinado no ônibus da Faculdade de Limoeiro e simplesmente tiraram a vida de um pai de família, cidadão e que viveu dentro dos padrões morais e éticos de uma pessoa de bem.A imagem pode conter: 1 pessoa, close-upVai c Deus amigo 🙏      Priscila Santana Sales

terça-feira, 7 de março de 2017

TSE

Delator reafirma que Temer pediu apoio da Odebrecht ao PMDB em 2014

Publicado em 06/03/2017 , às 23 h31
Estadão Conteúdo
Cláudio Melo Filho descreveu um jantar no Palácio do Jaburu no qual Temer pediu auxílio financeiro a Marcelo Odebrecht para as campanhas do PMDB em 2014 / Foto: Agência Brasil
Cláudio Melo Filho descreveu um jantar no Palácio do Jaburu no qual Temer pediu auxílio financeiro a Marcelo Odebrecht para as campanhas do PMDB em 2014Foto: Agência Brasil
O ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar terminou por volta das 22h desta segunda-feira (6) o depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no âmbito da ação que apura se a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014.
Logo depois, o ministro Herman Benjamin, relator da ação que pode levar à cassação da chapa, passou a ouvir o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho.

Em anexo de delação premiada, Cláudio Melo Filho descreveu um jantar no Palácio do Jaburu no qual o então vice-presidente Michel Temer pediu auxílio financeiro a Marcelo Odebrecht para as campanhas do PMDB em 2014. Segundo o ex-diretor da empresa, Marcelo se comprometeu a um repasse de R$ 10 milhões.
Os depoimentos dos delatores da Odebrecht são cercados de sigilo e estão ocorrendo em uma sala localizada no sétimo andar do TSE. Por causa das oitivas, a Corte Eleitoral decidiu excepcionalmente proibir a circulação de jornalistas no edifício nesta segunda-feira.
A primeira testemunha ouvida nesta segunda-feira foi o delator Hilberto Mascarenhas, responsável direto pela contabilidade clandestina da Odebrecht, o chamado Departamento de Operações Estruturadas. O depoimento de Mascarenhas durou cerca de duas horas e trinta minutos.
Já o depoimento de Alexandrino Alencar durou cerca de uma hora e trinta minutos. Como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar manteve ligações com vários políticos, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alexandrino também foi vice-presidente da Braskem.
PALAVRAS-CHAVE:política pmdb temer odebrecht delator
 »  »  » MÃE E FILHO SÃO ASSASSINADOS NA ZONA RURAL DE BOM JARDIM


Por volta das 18hs desta segunda 6 de março, um trágico acontecimento ocorreu na zona rural de Bom Jardim no sítio Ribeiro Seco, mãe e filho foram assassinados!
De acordo com informações, bandidos fortemente armados atiraram contra o filho da senhora que ao defendê-lo foi atingida vindo a óbito no local, os tiros foram de calibre 12.

A senhora é conhecida por dona Irene e tinha 65 anos, o filho, que não teve o nome informado ainda foi socorrido, mas veio a óbito depois.

Com informações do Portal Bom Jardim
Imagem reprodução da internet