terça-feira, 22 de novembro de 2016

21/11/2016 20h30 - Atualizado em 21/11/2016 20h30

Caruaru registra 187 homicídios de 






janeiro a outubro de 2016, diz SDS



Número foi divulgado pela Secretaria de Defesa Social nesta segunda (21).
De janeiro a dezembro de 2015 foram registrados 204 homicídios, diz SDS.

Do G1 Caruaru
Foram registrados 187 homicídios de janeiro a outubro de 2016 em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Defesa Social. Nos doze meses de 2015, o município registrou 204 crimes de morte. Quanto ao mês de novembro deste ano, a SDS informou que os números ainda não estão consolidados.

Em nota, a Secretaria disse que "está atenta à questão dos homicídios em Caruaru e vem trabalhando para combater o aumento da violência". De janeiro a outubro deste ano foram apreendidas 392 armas de fogo e 1.168 suspeitos foram presos, conforme a SDS.

O delegado Francisco Souto Maior informou que "o governo do estado está analisando a questão da criminalidade, verificando quais as causas de aumento". Segundo ele, " já foi providenciado um concurso público para a Polícia Civil, que está em fase final, estamos aguardando esses servidores serem lotados em Caruaru".

Aumento de janeiro a julho
Até o mês de julho deste ano, Caruaru havia registrado 121 homicídios. De acordo com a SDS, em comparação com o mesmo período de 2015, houve um aumento de 8,03%. Nos sete primeiros meses do ano passado foram registrados 112 homicídios.
Agencia EFE
22/11/2016 03h33 - Atualizado em 22/11/2016 06h38

Engavetamento envolve 56 veículos e 







mata 17 na China


Colisões múltiplas aconteceram em estrada que une Pequim a Kunming.
Trecho tinha visibilidade reduzida por nevoeiro, neve e chuva.

Da EFE
Dezessete pessoas morreram e outras 37 ficaram feridas em uma colisão múltipla ocorrida na segunda-feira (21) em uma estrada do norte da China, onde se envolveram 56 veículos, informaram nesta terça (22) as autoridades locais.
O acidente ocorreu em condições de visibilidade reduzida pela neve e chuva, em plena onda de frio que atinge o norte do país, em um trecho da estrada que une Pequim a Kunming, em sua passagem por Pingyang, na província de Shanxi.
As vítimas que foram encaminhadas para os hospitais estão em estado de saúde estável, segundo as autoridades locais.
"O nevoeiro era intenso, então eu dirigia lentamente quando saía do túnel. Vi dois veículos bloqueando horizontalmente a estrada, por isso pisei no freio", relatou um dos motoristas envolvidos no acidente, em entrevista para a emissora oficial "CCTV".
Engavetamento envolvendo 56 veículos e matou 17 na China (Foto: Zhan Yan/Xinhua/AP)Engavetamento envolvendo 56 veículos e matou 17 na China (Foto: Zhan Yan/Xinhua/AP)
O motorista explicou que, embora a pista estivesse escorregadia, ele não bateu em outros carros, porém, recebeu o impacto de outros que vinham atrás e acabou produzindo um choque em cadeia.
Policiais, bombeiros, médicos e equipes de emergência se deslocaram para o local do acidente onde participam as ações de resgate.
"Quando cheguei lá, havia fogo logo na frente", afirmou Wang Roubing, um dos bombeiros que participaram da operação.
No entanto, embora o mau tempo esteja sendo apontado como provável causa do acidente, as autoridades anunciaram que abriram uma investigação para averiguar a sua origem e fecharam o trecho da estrada.
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21/11/2016 22h43 - Atualizado em 21/11/2016 23h12

Onyx mantém crime de caixa 2 em novo 






parecer de projeto anticorrupção


Trecho sobre não foi alterado e impede anistia em casos anteriores à lei.
Deputado excluiu crime de responsabilidade para juízes e MP.

Gustavo Garcia e Bernardo CaramDo G1, em Brasília
O relator do projeto das medidas anticorrupção, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), manteve, em novo parecer sobre o projeto de medidas de combate à corrupção, a proposta que tipifica o crime de caixa 2, com pena de reclusão de dois a cinco anos.
Mas o novo relatório (uma versão anterior já tinha sido apresentada) não diz expressamente se crimes anteriores à edição da lei serão anistiados. Nos bastidores, há parlamentares que defendem que, caso a prática seja tipificada, atos do gênero anteriores às novas regras sejam perdoados.
íntegra do parecer foi divulgada na noite desta segunda-feira no site da Câmara e deverá ser debatida e possivelmente votada nesta terça-feira (22) na comissão especial que discute o assunto.
O crime de caixa 2 consiste em manter, movimentar ou utilizar qualquer recurso paralelamente à contabilidade exigida pela legislação eleitoral.
Onyx Lorenzoni explicou que seu parecer prevê que, quando houver comprovação da prática de caixa 2, quem receber e quem pagar terá pena de dois a cinco anos.
"Quando o réu for primário, não tiver antecedente, o juiz vai poder trocar a pena restritiva de liberdade pela pena restritiva de direitos. Se for agente público, a pena vai dobrar, para até dez anos. Se usar recursos não permitidos pela legislação, a pena também vai dobrar", afirmou Lorenzoni na noite desta segunda em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
tipificação do caixa 2 pode servir de argumento a advogados de políticos para defenderem que o que foi cometido antes não pode ser enquadrado, uma vez que o crime não existia no Código Penal.
É possível também que, durante a tramitação da proposta, deputados apresentem emendas (alterações ao texto) para deixar expresso que a tipificação anistia práticas anteriores.
Juízes e MP
Conforme anunciou na semana passada, Onyx retirou a proposta que previa que juízes e integrantes do Ministério Público respondessem por crime de responsabilidade. Ele havia apresentado a sugestão em uma primeira versão do relatório.
A retirada da proposta desagrada parte dos integrantes da comissão que queria a manutenção da previsão de crime de responsabilidade para juízes e procuradores.
Na noite desta segunda, Lorenzoni concedeu entrevista ao programa Roda Viva (TV Cultura) para detalhar pontos do relatório que será votado na comissão.
Questionado sobre os motivos de ter retirado a previsão de aplicar crime de responsabilidade a juízes e a integrantes do MP, o deputado disse que a redação da proposta estava “aberta” e advogados poderiam lançar suspeitas sobre investigadores.
“Da forma como havíamos colocado, estamos apenas reproduzindo a Lei 1.079, com uma tipologia aberta. Então, [a proposta, se aprovada] permitiria que, em algum momento alguém pudesse lançar algo contra investigador ou juiz”, disse.
“Segundo ponto, porque há um movimento que tem origem no Senado de tentar calar a boca ou intimidar investigadores e juízes. E não queríamos misturar uma coisa tão boa, tão bem intencionada que são as 10 medidas [...] com esse movimento”, completou.
Atualmente, o Senado analisa um projeto que atualiza a lei que dispõe sobre abuso de autoridade e endurece as punições. A proposta é defendida pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL),  e o objetivo dele é colocar o texto para votação ainda neste ano.
A proposta prevê, entre outros pontos, pena de um a quatro anos de prisão, além do pagamento de multa, para delegados estaduais e federais, promotores, juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores que ordenarem ou executarem "captura, detenção ou prisão fora das hipóteses legais".
O texto do Senado também prevê punição para a autoridade que recolher ilegalmente alguém a uma carceragem policial e deixar de conceder liberdade provisória ao preso – com ou sem pagamento de fiança – nos casos permitidos pelo Código Penal.
Venda de votos
No novo texto, o relator também incluiu a tipificação do crime de venda de voto. Atualmente, a legislação eleitoral só pune a compra de voto.
“A venda é contrapartida dessa ação [a compra de voto], é igualmente reprovável e danosa ao pleito eleitoral”, diz o relatório de Onyx.
O relatório prevê que a pena para a prática de venda de voto é de um a quatro anos de reclusão, além do pagamento de multa.
Próximos passos
O texto deverá ser lido em sessão da comissão especial que analisa o projeto nesta terça-feira (22) e, então, poderá ser debatido pelos integrantes do colegiado. Depois disso, a comissão poderá votar o relatório.
Em entrevista a jornalistas, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), disse que, se aprovada na comissão, a proposta pode ser analisada pelo plenário principal da Casa ainda nesta semana.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

21/11/2016 06h05 - Atualizado em 21/11/2016 06h18

Moro começa a ouvir testemunhas de 





acusação em processo contra Lula


Audiências começam nesta segunda (21) e seguem até 25 de novembro. 
Ação envolve o caso da compra e reforma do tríplex em Guarujá, em SP.

Adriana JustiDo G1 PR
Lula JG (Foto: Reprodução: TV Globo)Lula foi dispensado de participar das audiências pelo juiz Sérgio Moro (Foto: Reprodução: TV Globo)
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, começa a ouvir, a partir desta segunda-feira (21), as primeiras testemunhas de acusação do processo que tramita na Justiça Federal do Paraná contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação envolve o caso da compra e reforma do tríplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. A audiência começa a partir das 14h. 
As testemunhas que serão ouvidas nesta segunda são: o empresário Augusto Mendonça; os ex-dirigentes da Camargo Correa Dalton Avancini e Eduardo Leite e o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS). O juiz aceitou o pedido da defesa de Lula, que é réu nesta ação, e o dispensou de participar das audiências.
As oitivas referentes a este processo seguem até o dia 25 de novembro. Entre as outras testemunhas que serão ouvidas estão os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do ex-deputado Pedro Correa, o doleiro Alberto Youssef e o lobista Fernando Baiano.
No dia 20 de setembro, Moro aceitou, na íntegra, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula e outras sete pessoas. A denúncia abrange três contratos da OAS com aPetrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula.
A defesa de Lula questionou. "Essa decisão não surpreende, diante do histórico de violações às garantias fundamentais já ocorridas e praticadas por esse juiz de Curitiba", disse Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente, em Nova York, onde participou de evento da Confederação Sindical Internacional.
No despacho em que anunciou as datas das audiências, Moro se manifestou sobre os diversos pedidos e alegações de Lula na defesa prévia. Em resumo, ele negou a possibilidade de suspender ou cancelar o processo. O juiz se negou ainda a analisar as afirmações de Lula sobre o mérito da ação, dizendo que isso será esclarecido ao longo do processo.
"Quanto às alegações de que as acusações seriam frívolas, fictícias, político-partidária, fundamentalistas ou que haveria 'lawfare' contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras, trata-se igualmente de questões de mérito revestidas de excesso retórico. Não cabe, reitere-se, análise de mérito nessa fase", disse Moro.
A denúncia contra Lula
Ao denunciar o ex-presidente, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, citaram três contratos da OAS com a Petrobras e disseram que R$ 3,7 milhões foram pagos a Lula como propina. Além disso, afirmaram que a propina se deu por meio da reserva e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo, e do custeio do armazenamento de seus bens.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a OAS pagou por cinco anos (entre 2011 e 2016) R$ 21,5 mil mensais para que bens do ex-presidente ficassem guardados em depósito da empresa Granero. Os pagamentos totalizam R$ 1,3 milhão.
Ao aceitar a denúncia, Moro disse que o MPF não "imputou, ao contrário do que se esperaria da narrativa, o crime de associação criminosa" ao ex-presidente. Isso porque há investigação a respeito no Supremo Tribunal Federal (STF). "Os fatos, porém, não foram descritos gratuitamente [pelo MPF], sendo necessários para a caracterização das vantagens materiais supostamente concedidas pelo grupo OAS ao ex-presidente como propinas em crimes de corrupção -- e não meros presentes".
Moro também ressaltou, por ora, que não há conclusões sobre os crimes. "Juízo de admissibilidade da denúncia não significa juízo conclusivo quanto à presença da responsabilidade criminal", disse o juiz Sérgio Moro no despacho. "O processo é, portanto, uma oportunidade para ambas as partes", escreveu.
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sábado, 19 de novembro de 2016

Violência

Idoso de 80 anos é morto a facadas em Tabira

Publicado em 18/11/2016 , às 08 h09
NE10 Interior
Suspeito foi preso na zona rural de Tabira, no Sertão / Foto: Vanderlei S. Miron/Blog Miron News
Suspeito foi preso na zona rural de Tabira, no SertãoFoto: Vanderlei S. Miron/Blog Miron News
Um agricultor de 80 anos foi morto a facadas nessa quinta-feira (17) quando estava em uma cadeira de balanço na calçada da casa dele, em Tabira, no Sertão de Pernambuco.
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito de cometer o crime é o vizinho dele, também agricultor, de 52 anos, que foi preso. Ele teria chegado por trás e ferido o idoso com uma faca peixeira. A vítima não resistiu e morreu no local. O corpo foi levado para o hospital do município.

Prisão do suspeito

Após o crime, o suspeito fugiu e mais tarde foi localizado pela PM na zona rural, quando seguia na PE-402, no Sítio Cajá de Baixo, sentido Tabira/Água Branca. Com o homem, a polícia apreendeu uma faca peixeira, que teria sido utilizada no crime, e uma quantia de R$ 4,5 mil.
O homem foi levado para a delegacia local, onde foi autuado em flagrante pelo homicídio. Ainda segundo a polícia, o suspeito é ex-presidiário e já cumpriu pena pelo homicídio da esposa.
PALAVRAS-CHAVE:sertão interior tabira