sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Tráfico de drogas

Cinco detidos e 18,9 kg de maconha apreendidos em Santa Cruz do Capibaribe

Publicado em 17/11/2016 , às 09 h34
NE10 Interior
Cerca de 18,9 kg de maconha estavam distribuídos em tabletes e "big bigs" da droga, de acordo com a polícia / Foto: divulgação/Polícia Militar
Cerca de 18,9 kg de maconha estavam distribuídos em tabletes e "big bigs" da droga, de acordo com a políciaFoto: divulgação/Polícia Militar
Cinco pessoas foram detidas na noite dessa quarta-feira (16) suspeitas de tráfico de drogas em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco.
De acordo com a Polícia Militar, foram apreendidos um revólver calibre .38, facas, 23 tabletes de maconha, 112 "big bigs" e três porções da droga. O entorpecente totalizou 18,9 quilos. Além disso, foram apreendidas uma balança de precisão e bolsas plásticas.

Delegacia

Homens de idades entre 20 e 32 anos e um adolescente de 16 foram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos. Três deles foram autuados em flagrante por tráfico, o adolescente vai responder a um boletim de ocorrência e outros dois homens foram ouvidos e liberados.

Em menos de 3h, três mortes e quatro tentativas registradas em Caruaru

Publicado em 17/11/2016 , às 07 h56
NE10 Interior
José Humberto Santiago da Silva, 22 anos, foi vítima do primeiro homicídio da noite, no bairro Centenário / Foto: reprodução/TV Jornal
José Humberto Santiago da Silva, 22 anos, foi vítima do primeiro homicídio da noite, no bairro CentenárioFoto: reprodução/TV Jornal
A noite dessa quarta-feira (16) foi bastante violenta em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Três pessoas foram mortas e outras quatro sofreram tentativas de homicídio, de acordo com a Polícia Militar. Os crimes aconteceram em um intervalo de menos de 3h. Ninguém foi preso e a Polícia Civil vai investigar os casos.
O primeiro homicídio foi registrado às 21h30 pela polícia, no bairro Centenário. A vítima, José Humberto Santiago da Silva, 22 anos, estava na Rua São Caetano quando um homem chegou de carro, desceu do veículo e atirou. O jovem foi atingido no peito esquerdo e não resistiu. O suspeito fugiu e ainda não foi localizado. O corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML).
Minutos antes, por volta das 21h10, um homem de 29 anos sofreu uma tentativa de homicídio no Loteamento Demóstenes Veras. Ele foi baleado várias vezes por um suspeito desconhecido e levado para o Hospital Regional do Agreste (HRA) em estado grave.
Às 21h40, duas tentativas de assassinato: um homem de 35 anos e outro de 22 estavam no bairro Centenário quando ambos foram baleados por um suspeito que chegou de carro. Eles foram levados para a UPAE e segundo a polícia não correm risco de morte. A PM informou ainda que ambos são ex-presidiários.
No bairro do Salgado, o segundo homicídio foi registrado, às 22h20. Pablo Diogo dos Santos Silva, 19 anos, estava na Rua Barão quando um veículo chegou ao local. O ocupante do carro atirou contra o jovem, que ainda foi levado para o HRA, mas acabou falecendo. Ele foi atingido por três tiros; no peito, no braço e na perna, de acordo com a PM.
O terceiro homicídio aconteceu na Rua Amilson Afonso, também no bairro Salgado. A vítima foi identificada como Leandro Wanderley dos Santos, 26 anos. De acordo com a polícia, ele estava no local quando um suspeito se aproximou a pé e atirou. O homem foi atingido no peito, por um disparo de grosso calibre, e morreu no local. O corpo foi levado para o IML.
O último crime da noite, a quarta tentativa de assassinato, foi registrada às 23h45, no bairo José Carlos de Oliveira. Um adolescente de 16 anos estava na Rua João Pedro quando um suspeito se aproximou e atirou no pescoço dele. O rapaz foi levado para o Hospital Regional do Agreste (HRA), em estado grave.

Policial baleado

Também nessa quarta (16), um policial militar de 32 anos foi atingido por seis tiros após ter a moto roubada na Vila Kennedy. Ele foi levado para uma UPA, transferido para o HRA e em seguida para o Hospital da Restauração, no Recife.
17
NOV.

Após maquiagem nas contas, Assembleia garante de uma só vez dois reajustes a servidores da Casa

Publicado por Giovanni Sandes às 15:59 do ne10
Plenário da Assembleia Legislativa. Foto: Rinaldo Marques/ Divulgação
Plenário da Assembleia Legislativa. Foto: Rinaldo Marques/ Divulgação

Após fazer uma maquiagem na real situação das próprias contas, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai conceder, em uma tacada só, dois reajustes no salário dos servidores e comissionados da Casa. O primeiro aumento, de 6%, é para compensar o reajuste não aplicado em 2016, por causa justamente do arrocho nas contas da Alepe, e incidirá sobre a folha de pessoal a partir de janeiro de 2017. O segundo aumento, de 7%, será aplicado em julho, uma negociação prévia para o reajuste efetivamente do ano que vem.
Até o primeiro quadrimestre, a Assembleia não tinha espaço fiscal para os aumentos. Mas fez uma maquiagem para voltar ao nível da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que permite reajuste de salários.


Existe um cálculo na LRF para o quanto o legislativo pode gastar com salários, com base na Receita Corrente Líquida (RCL) de todo o estado de Pernambuco. Se ultrapassar 1,296% da RCL, viola o primeiro limite, chamado limite de alerta – uma formalidade que dispara um ofício do Tribunal de Contas. O segundo limite é o prudencial, de 1,368%, que traz restrições como veto a reajustes. O terceiro é o limite máximo, de 1,44%, que dispara restrições mais severas, como redução de salários e demissão de comissionados.
No primeiro quadrimestre de 2016 a Assembleia ficou acima do segundo limite, o prudencial: gastou 1,374% da RCL. Assim, durante o segundo quadrimestre fez um drible conhecido na lei: transformou a natureza de parte dos salários de comissionados e funções gratificadas em indenização.
Parece pouco? É. Mas a mudança nessa natureza do salário na prática “apaga”, com uma maquiagem, o peso desse gasto no cálculo final das despesas com a folha salarial. Assim, sem economizar um tostão em salários, no quadrimestre seguinte a Assembleia já estava abaixo do limite prudencial, com 1,342% da RCL, podendo, assim, novamente viabilizar reajuste de salários aos servidores.
E o Tribunal de Contas do Estado (TCE), não poderia fiscalizar a Assembleia?


Sem citar o drible, o aumento do TCE chega a ser mencionado pelo projeto de lei que reajusta os salários na Assembleia. A Mesa Diretora, no mesmo texto, garante a legalidade do reajuste:
“Registramos também o grande esforço desta gestão em reduzir custos nesta Casa, de forma a atender, mesmo que a partir do próximo ano, ao acordo firmado com o Sindilegis-PE, Sindicato dos Servidores no Poder Legislativo do Estado de Pernambuco. Acrescentamos ainda que estudos técnicos realizados, sob a liderança da Superintendência de Planejamento e Gestão e a Consultoria Geral desta Assembleia, demonstram a disponibilidade financeira e orçamentária da Casa para tal pleito; a observância aos limites impostos na Lei de Responsabilidade Fiscal; e, ao mesmo tempo, a compatibilidade com a Lei Orçamentária para o exercício de 2017”.

CASINHAS NÃO PAGOU: Motoristas dos ônibus escolares de Casinhas decidem parar por falta de pagamento de seus salários

Segundo o site http://www.casinhasagreste.com.br/: Ontem quarta feira (16), Foi realizada uma parada de “alerta”, sobre o salário atrasados  dos "motoristas contratados" dos ônibus escolares da Prefeitura Municipal de Casinhas. Segundo a categoriaRegistro de alunos sem transporte escolar no Sítio Montado Foto: Romelias Barbosa
 “estão sem receber seus vencimentos e a  administração Municipal prometeu solucionar o problema alegando que o dinheiro seria depositado em suas contas, por várias vezes os motoristas foram receber seus vencimentos chegando ao banco o pagamento não havia sido realizado. A maioria dos motoristas são pais de famílias e alegam não aguentar mais com tanta contas atrasadas e que pedem a compreensão da classe estudantil até que a situação seja resolvida o mais rápido possível..Segundo a classe, "tinham que realizar até quatro viagens de várias localidades diferentes para suprir a falta de veículos, ficando assim os estudantes a mercê de chegar atrasados nas aulas, com essa carga horária estourada, sem receber, os motoristas não aguentaram mais tanta pressão e sem receber seus vencimentos".Disseram.
Revoltados, os estudantes rifam a administração Municipal nas redes sociais, alegam que após o período eleitoral as coisas começaram a piorar,  começam a apoiar os motoristas para que tenham seus vencimentos estabelecidos e os serviços possam voltar a normalidade
Outra situação que vêm prejudicando o andamento da educação em Casinhas é a questão da merenda escolar, há informações seríssimas que há um mês os estudantes não experimentam uma colher de merenda escolar, fato lamentável.               
18/11/2016 00h29 - Atualizado em 18/11/2016 00h46

Ministro do STF autoriza que Bumlai 







fique em prisão domiciliar



Teori havia negado pedido da defesa em outubro, mas reformou decisão.
Bumlai é acusado de atuar em favor do ex-presidente Lula em irregularidades.

Mariana OliveiraDa TV Globo, em Brasília
O pecuarista José Carlos Bumlai passa por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão)O pecuarista José Carlos Bumlai passa por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Curitiba (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão)
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Tribunal (STF), atendeu a pedido da defesa do pecuarista José Carlos Bumlai, acusado na Operação Lava Jato de ter atuado em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em irregularidades, e autorizou que ele fique em prisão domiciliar.
A defesa argumentou que Bumlai foi preso em novembro de 2015 e, em razão do diagnóstico de doença grave (um câncer na bexiga), o juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, concedeu prisão domiciliar. Mas, em agosto, o magistrado determinou o retorno à prisão.
Teori havia negado liberdade ao pecuarista  em outubro, mas a defesa recorreu, pedindo que o ministro reconsiderasse a decisão ou levasse o tema para discussão na Segunda Turma do STF -- órgão colegiado que toma decisões sobre a Lava Jato no tribunal.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, opinou contra o pedido da defesa de Bumlai e disse haver "gravidade concreta" de cometimento de crimes, o que exigia a manutenção da prisão, e o ministro do STF chegou a liberar a ação para julgamento na Segunda Turma, mas reconsiderou o entendimento e decidiu conceder habeas corpus ao pecuarista.
Condenado
Bumlai foi condenado em setembro por Moro a 9 anos e 10 meses de prisão em um processo da 21ª fase da Lava Jato por crimes como gestão fraudlenta e corrupção passiva. Ele está detido no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Na mesma sentença, publicada em 15 de setembro, o juiz também condenou o empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto e outros cinco réus do processo.
Bumlai foi condenado pela participação, obtenção e quitação fraudulenta do empréstimo no Banco Schahin de R$ 12 milhões, em 2004, e pela participação, solicitação e obtenção de vantagem indevida no contrato entre a Petrobras e o Grupo Schahin para a operação do Navio-Sonda Vitória 10.000.
Na sentença, Moro destacou que o empréstimo de R$ 12 milhões foi fraudulento e que o real beneficiário dos valores foi o Partido dos Trabalhadores (PT). "Não há divergência, nas confissões, quanto a isso e a prova documental e testemunhal já revela o fato".
O juiz afirmou ainda que o PT utilizou Bumlai como pessoa interposta e os valores para realizar pagamentos a terceiros de seu interesse. "Isso é afirmado não só por acusados que celebraram acordo de colaboração premiada, como Salim Taufic Schahin, como por acusados que não dispõe de qualquer acordo, como o próprio José Carlos Costa Marques Bumlai", declarou o magistrado.
17/11/2016 22h21 - Atualizado em 17/11/2016 23h32

Ex-presidente da Andrade Gutierrez 





muda versão e nega propina em 2014


Otávio Azevedo prestou novo depoimento à Justiça Eleitoral nesta quinta.
Informação é dos advogados que representam Dilma, Temer e PSDB.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília


O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo retificou um depoimento dado em setembro à Justiça Eleitoral e afirmou, nesta quinta-feira (17), em novo depoimento, que não houve pagamento de propina, por parte da empresa, à chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer na campanha presidencial de 2014.

A informação é dos advogados de Dilma, de Temer e do PSDB (acusação) que atuam no processo aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar se a chapa vencedora recebeu propina oriunda do esquema de corrupção que atuou na Petrobras. Na ação, o PSDB pede a cassação da chapa.

O advogado de Otávio Azevedo, Juliano Breda, também presente ao depoimento, não quis falar à imprensa.
Segundo os advogados de defesa e de acusação, Azevedo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que se confundiu ao declarar que havia repassado R$ 1 milhão ao PT, quantia que, posteriormente, segundo ele, havia abastecido a campanha da ex-presidente Dilma.

A doação, disse à época, seria fruto de pressão e parte de um acordo para que a construtora repassasse 1% de propina de cada contrato com o governo federal.

O novo depoimento, desta quinta, foi pedido, então, pelos advogados de Dilma após a própria defesa apresentar documentos segundo os quais a doação de R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez à campanha de 2014, supostamente fruto de propina, chegou à chapa eleita por meio do PMDB, na conta de Michel Temer, então candidato a vice.

O que disseram os advogados
Após o depoimento, o advogado de Dilma no processo, Flávio Caetano, afirmou que Otávio Azevedo havia mudado a versão sobre a doação de R$ 1 milhão.

"Hoje [quinta, 17] o depoente [Azevedo] fez uma retratação, ou seja, ele reconheceu claramente que não existiu nenhuma propina e nenhuma irregularidade na campanha presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer. Portanto, hoje ele se retratou perante a Justiça Eleitoral e retirou a acusação que tinha feito no seu depoimento anterior", disse o advogado.

Segundo Caetano, das 25 testemunhas que falaram até agora no processo, Otávio de Azevedo era o único que havia confirmado pagamento de propina nas doações eleitorais, principal acusação do PSDB no processo. "Hoje, cai por terra toda e qualquer acusação de irregularidade na arrecadação de campanha de Dilma e Michel Temer", completou.

Na sequência, o responsável pela defesa de Michel Temer no processo, o advogado Gustavo Guedes também confirmou a retificação no depoimento. "Nenhum valor de propina foi para a eleição de 2014. Nem para a Dilma nem para o PT. Nem para a Dilma nem para o PMDB nem para a chapa", afirmou.

Para Guedes, o que ele chamou de "equívoco" do ex-presidente da Andrade ocorreu porque todos os recibos eleitorais da chapa eram emitidos pelo tesoureiro da campanha de Dilma, o ex-ministro Edinho Silva (prefeito eleito de Araraquara-SP), ainda que tenham sido direcionadas a Temer.

Em seguida, o advogado do PSDB no caso, José Eduardo Alckmin, também confirmou a mudança no depoimento, mas avaliou que o "conjunto da obra" poderá mostrar a presença de propina na campanha.

"Tem que ser ver o conjunto da obra. O fato é que houve, durante muito tempo, dinheiro de caixa dois, inclusive abastecendo o partido da [ex-] presidente Dilma e aí, realmente, causa a necessidade de um exame bem apurado para ver se esse dinheiro, que nem foi contabilizado, uma parte dele, se isso não terá incidido na campanha eleitoral", disse.