sexta-feira, 18 de novembro de 2016

17/11/2016 22h21 - Atualizado em 17/11/2016 23h32

Ex-presidente da Andrade Gutierrez 





muda versão e nega propina em 2014


Otávio Azevedo prestou novo depoimento à Justiça Eleitoral nesta quinta.
Informação é dos advogados que representam Dilma, Temer e PSDB.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília


O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo retificou um depoimento dado em setembro à Justiça Eleitoral e afirmou, nesta quinta-feira (17), em novo depoimento, que não houve pagamento de propina, por parte da empresa, à chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer na campanha presidencial de 2014.

A informação é dos advogados de Dilma, de Temer e do PSDB (acusação) que atuam no processo aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar se a chapa vencedora recebeu propina oriunda do esquema de corrupção que atuou na Petrobras. Na ação, o PSDB pede a cassação da chapa.

O advogado de Otávio Azevedo, Juliano Breda, também presente ao depoimento, não quis falar à imprensa.
Segundo os advogados de defesa e de acusação, Azevedo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que se confundiu ao declarar que havia repassado R$ 1 milhão ao PT, quantia que, posteriormente, segundo ele, havia abastecido a campanha da ex-presidente Dilma.

A doação, disse à época, seria fruto de pressão e parte de um acordo para que a construtora repassasse 1% de propina de cada contrato com o governo federal.

O novo depoimento, desta quinta, foi pedido, então, pelos advogados de Dilma após a própria defesa apresentar documentos segundo os quais a doação de R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez à campanha de 2014, supostamente fruto de propina, chegou à chapa eleita por meio do PMDB, na conta de Michel Temer, então candidato a vice.

O que disseram os advogados
Após o depoimento, o advogado de Dilma no processo, Flávio Caetano, afirmou que Otávio Azevedo havia mudado a versão sobre a doação de R$ 1 milhão.

"Hoje [quinta, 17] o depoente [Azevedo] fez uma retratação, ou seja, ele reconheceu claramente que não existiu nenhuma propina e nenhuma irregularidade na campanha presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer. Portanto, hoje ele se retratou perante a Justiça Eleitoral e retirou a acusação que tinha feito no seu depoimento anterior", disse o advogado.

Segundo Caetano, das 25 testemunhas que falaram até agora no processo, Otávio de Azevedo era o único que havia confirmado pagamento de propina nas doações eleitorais, principal acusação do PSDB no processo. "Hoje, cai por terra toda e qualquer acusação de irregularidade na arrecadação de campanha de Dilma e Michel Temer", completou.

Na sequência, o responsável pela defesa de Michel Temer no processo, o advogado Gustavo Guedes também confirmou a retificação no depoimento. "Nenhum valor de propina foi para a eleição de 2014. Nem para a Dilma nem para o PT. Nem para a Dilma nem para o PMDB nem para a chapa", afirmou.

Para Guedes, o que ele chamou de "equívoco" do ex-presidente da Andrade ocorreu porque todos os recibos eleitorais da chapa eram emitidos pelo tesoureiro da campanha de Dilma, o ex-ministro Edinho Silva (prefeito eleito de Araraquara-SP), ainda que tenham sido direcionadas a Temer.

Em seguida, o advogado do PSDB no caso, José Eduardo Alckmin, também confirmou a mudança no depoimento, mas avaliou que o "conjunto da obra" poderá mostrar a presença de propina na campanha.

"Tem que ser ver o conjunto da obra. O fato é que houve, durante muito tempo, dinheiro de caixa dois, inclusive abastecendo o partido da [ex-] presidente Dilma e aí, realmente, causa a necessidade de um exame bem apurado para ver se esse dinheiro, que nem foi contabilizado, uma parte dele, se isso não terá incidido na campanha eleitoral", disse.
17/11/2016 14h32 - Atualizado em 17/11/2016 21h24

Moro cita 'ruína das contas públicas' do Rio ao mandar prender Cabral

Para juiz, situação reforça necessidade de deter ex-governador.
Investigação contra Sérgio Cabral (PMDB) é derivada da Lava Jato.

Samuel NunesDo G1 PR
Movimento em frente ao prédio da PF no Rio, para onde foi levado o ex-governador Sérgio Cabral (Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Estadão Conteúdo)Movimento em frente ao prédio da PF no Rio, para onde foi levado o ex-governador Sérgio Cabral (Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Estadão Conteúdo)
O juiz Sérgio Moro citou a atual situação de crise financeira do Estado do Rio de Janeiro para justificar a prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), ocorrida nesta quinta-feira (17). Moro afirmou que seria uma afronta deixar que os investigados continuassem usufruindo dos recursos das supostas propinas.
"Essa necessidade [da prisão] faz-se ainda mais presente diante da notória situação de ruína das contas públicas do Governo do Rio de Janeiro. Constituiria afronta permitir que os investigados persistissem fruindo em liberdade do produto milionário de seus crimes, inclusive com aquisição, mediante condutas de ocultação e dissimulação, de novo patrimônio, parte em bens de luxo, enquanto, por conta da gestão governamental aparentemente comprometida por corrupção e inépcia, impõe-se à população daquele estado tamanhos sacrifícios, com aumento de tributos, corte de salários e de investimentos públicos e sociais. Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres", disse o juiz.
Moro também disse que as provas apresentadas pela investigação apontam indícios de que foram cometidos crimes de forma "profissional e reiterada" pelo político. Cabral foi detido na manhã desta quinta-feira, na Operação Calicute, derivada da Lava Jato.
"As provas são, em cognição sumária, da prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes contra a administração pública e de lavagem de dinheiro por parte de Sérgio Cabral e de seu operador financeiro Carlos Miranda", afirmou Moro.
Propinas
A Operação Calicute investiga supostas propinas pagas por construtoras ao ex-governador fluminense. Segundo o MPF, Cabral recebia propinas mensais que variavam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.
A investigação aponta que a fraude pode ter gerado prejuízo de mais de R$ 200 milhões aos cofres públicos.
Para Moro, o tamanho dos supostos crimes cometidos justifica a prisão preventiva de Cabral e das outras pessoas envolvidas no caso. "A magnitude e a reiteração delitiva caracterizam risco à ordem pública", afirma o magistrado.


do g1

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

TORITAMA REGISTRA DUPLO HOMICÍDIO

Foto - Ilustração
A cidade de Toritama no Agreste de Pernambuco registrou na noite desta quarta-feira (16) dois homicídios, sendo considerado uma das noites mais violentas da cidade.

Os crimes ocorreram em frente a uma Escola Municipal Edgar Torres, onde duas pessoas sendo identificadas como Diego Ferreira da Silva (29 anos) e Eronildo José da Silva (Idade não informada), mais conhecido por ‘Nando’. De acordo com as informações, os dois estavam conversando em frente ao colégio, quando duas pessoas chegaram em um carro e atiraram contra as vítimas, que não tiveram nenhuma reação.

Os dois acabaram não resistindo aos ferimentos e morreram no local, antes mesmo de serem socorridos. Testemunhas relataram que antes dos disparos, houve uma discussão no local.

NÃO É NOTÍCIA REPETIDA : ladrões roubam "Americanas"


 de Surubim. Este ano a loja foi assaltada, por exemplo, em

 abril, julho, na semana passada...





.InParece até notícia repetida. Lamentavelmente, não é. Por volta das 18h50, desta quarta-feira (16) pouco antes do horário de fechamento, a loja de departamento "Americanas expresss" de Surubim foi assaltada. O vendedor Ronaldo Cipriano, 20 anos, informou à Polícia Militar que foram levados 24 celulares. 



Inaugurada em 12 de dezembro de 2014, a loja, localizada na rua Sete de Setembro, no Centro da cidade vem sendo alvo de diversos assaltos, vários deles este ano. O mais recente, no começo da semana passada. Na ocasião, na segunda-feira (07) também foram levados 24 celulares, e quase próximo ao fechamento. 

Já no dia 10 de julho, os ladrões agiram pela manhã. Dessa vez, os clientes também foram roubados. Outro assalto aconteceu na quarta feira, 27 de abril. Dois elementos arados aguardavam em carro a chegada dos funcionários. Renderam uma colaboradora responsável por e levaram celulares, tablets, além do dinheiro dela. 

Curiosamente, em todos os assaltos foram roubados celulares. Os expositores dos aparelhos ficam localizados próximos à entrada da loja. O vendedor foi orientado pela PM a registar um Boletim de Ocorrência na delegacia de Polícia Civil.

Fontes: informações apuradas em resenhas policiais, blogs Mais Casinhas, Negócios e Informes, e Visão Surubim.