terça-feira, 15 de novembro de 2016

14/11/2016 22h26 - Atualizado em 15/11/2016 00h04

Temer diz não ter 'preocupação' com 










eventual decisão do TSE sobre 2014



Tribunal apura, a pedido do PSDB, se chapa Dilma/Temer recebeu propina.
Sobre eventual prisão de Lula, Temer disse que causaria 'instabilidade'.

Do G1, em Brasília
O presidente da República, Michel Temer, afirmou, em entrevista exibida nesta segunda-feira (14) pelo programa Roda Viva (TV Cultura), não ter "preocupação" em relação a uma eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionada à chapa composta pelo peemedebista na eleição presidencial de 2014.

Atualmente, a pedido do PSDB, o TSE apura se dinheiro de propina da Petrobras alimentou a campanha formada por Temer e pela então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Se o tribunal concluir que sim, a decisão poderá tirar Temer do cargo. Segundo o presidente da Corte, Gilmar Mendes, o processo deve ser julgado em 2017.
"Eu digo que, no TSE, eu não tenho preocupação [com a decisão]. Evidentemente que, e vocês conhecem a obediência que presto às instituições [...] se o TSE dizer lá na frante 'Temer, você tem que sair' - convenhamos, haverá recursos e mais recursos que você pode interpor, não só no TSE, mas, igualmente, no STF", afirmou o presidente na entrevista.

"Tenho sustentado, com muita ênfase, porque acredito nisso juridicamente, [...] que as contas são julgadas ao mesmo tempo, mas são fisicamente prestadas em apartado. [...] Vamos deixar o Judiciário trabalhar, a PF, o Ministério Público e vamos trabalhar pelo Executivo. Se acontecer alguma coisa, paciência", completou o presidente.

Embora a defesa de Temer tenha pedido ao TSE para separar as contas de campanha do peemedebista e de Dilma, o Ministério Público Eleitoral já opinou contra essa divisão, por entender que não é possível separar as responsabilidades do titular e do vice porque "o ilícito que beneficia a titular e que levou ela à vitória nas urnas logicamente também beneficia o vice".

Eventual prisão de Lula
Durante a entrevista, de cerca de uma hora e meia, Temer foi questionado sobre se, em sua avaliação, uma eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "poderia causar danos à estabilidade do governo" ou se poderia ser considerada "indiferente".

Lula é réu em três processos na Justiça. Em um deles, por exemplo, é suspeito de atuar para obstruir as investigações da Operação Lava Jato, o que o ex-presidente nega.

"Se houver ou tenha havido acusações contra o ex-presidente, que sejam processadas com naturalidade. Se você me perguntar: 'Se o Lula for preso, causa um problema para o governo?'. Acho que causa. Não só para o governo, para o país. Porque haverá, penso eu, movimentos sociais. E toda vez que há um movimento social de contestação, especialmente a um decisão do Judiciário, isso pode criar instabilidade", respondeu o presidente Temer.

Parlamentarismo
Como fez em outras entrevistas, o presidente voltou a defender que o país implemente o parlamentarismo, por meio de um referendo elaborado pelo Congresso Nacional e submetido à consulta popular.

Atualmente, o sistema vigente no Brasil é o presidencialismo de coalizão e, se for modificado, a figura do presidente continuaria existindo, mas exclusivamente para a função de chefe de Estado, de caráter mais formal e com menos poder nas decisões políticas.

"Eu apoio o parlamentarismo. Estou convencido de que o parlamentarismo é últil para o país, e olha que, lá atrás, já fui presidencialista. Mas minha experiência parlamentar, minha experiência política, me leva a [defender] um sistema parlamentar sólido", declarou o presidente.

Outros temas
Veja abaixo outros assuntos abordados pelo presidente Michel Temer na entrevista:

>> Situação do estado do Rio de Janeiro
"Ponderei [em reunião com o governador Pezão] que, se tivéssemos uma intervenção [federal], isso paralisaria o Congresso, porque as emendas não poderiam tramitar, como determina a Constituição. Para nós, governo, para o Congresso e para o país, [seria] um desastre absoluto. Nossa intenção é auxiliar o estado, o que já fizemos no passado, quando mandamos R$ 2,9 bilhões para o estado tendo em vista um evento internacional [Olimpíada]".

>> Reforma da Previdência Social
"É uma reforma para perdurar para sempre, esta é a ideia, mas quem dá a última palavra é o Congresso, e hoje temos apoio muito sólido no Congresso. Nos não vamos mandar [a proposta de reforma] sem antes reunir as centrais para explicar [...] os setores da sociedade, os líderes. Vamos fazer o esclarecimento público. [...] [Vai ser enviada] agora, a reforma da Previdência já está formatada, vai este ano ainda, seguramente".

>> 'Legitimidade' popular
"Tenho legitimidade constitucional. Eu não fui atrás disso, a Constituição que me trouxe aqui. A chamada legitimidade popular é uma coisa política, não constitucional. Esse vocábulo deveria ser traduzido por 'impopularidade'. 'O senhor tem uma impopularidade extraordinária'. Não me incomodo com isso, porque sei que a economia, quando começar a prosperar, quando o Brasil ficar nos trilhos, [...] a legitimidade estará tranquila".

>> Movimentos contra a reforma do ensino médio
"Lamento. Na minha época, você examinava, discutia, chamava pessoas para dialogar e, às vezes, protestava fisicamente. O que vejo hoje – e quando digo isso as pessoas acham que eu fiz ironia, e não é isso, estou dizendo a realidade – é que há muito protesto físico, não há protesto argumentativo, oral, intelectual".

>> Impostos
"Há pouco tempo, falava-se tanto na carga tributária e vocês percebem que, depois que assumimos, ninguém mais fala em CPMF, porque tomamos o cuidado de plantar a ideia de que você só pode gastar aquilo que arrecada. Para sair das palavras, passamos à execução, por meio da PEC do teto de gastos. Não queremos pensar em novos tributos. Mas é preciso uma reformulação tributária no país, quem sabe até uma simplificação tributária".

>> Eleição de Donald Trump nos Estados Unidos
"A relação [Brasil x Estados Unidos] é de Estado para Estado. Evidentemente, vamos aguardar as manifestações quando [Trump] assumir o governo. [...] Nos Estados Unidos, onde as instituições são fortíssimas, não vamos achar que o presidente chegará e exercerá todo o poder com autoritarismo. Isso não vai acontecer nos Estados Unidos. [...] Vamos aguardar o que ele vai fazer. Os Estados Unidos são um parceiro do Brasil e eu duvido que ele faça algo que tente afastar o Brasil".

>> Criminalização do caixa dois
"É uma decisão do Congresso Nacional. Não posso interferir nisso. Se disser uma coisa ou outra, vão dizer que defendo um ou outro".

>> Senador Romero Jucá (PMDB-RR) na liderança do governo no Congresso
"Não há uma incoerência alguma pelo seguinte: ele não teve a morte política ainda decretada nem a morte civil. Estamos, no Brasil, acostumaos a este fato: se falam de outrem, há a prévia condenação. E o primeiro registro que quero fazer é que o Jucá deixou o governo [...] e agora ele está no pleno exercício da atividade política, porque é senador [...] e é uma figura capaz de articulação extraordinária".

>> Como conheceu Marcela Temer
"Já tem quase 15 anos. Eu fazia campanha, fui a Paulínea e fui ao restaurante do tio dela, que me pedia autógrafo, e ela estava lá. A vi, eu estava sozinho, e fiquei entusiasmado. Mas o fato é que, quando fui eleito deputado, ela mandou cumprimentos para mim [...]. Eu vi, e me lembrei dela, apanhei o telefone e liguei para a casa dela. Etc, etc, etc. Aquela conversa que vocês conhecem melhor que eu. Marquei um sábado para visitá-la, estavam ela e a mãe dela, e foi aí que tudo começou. Sete meses depois estávamos casados".
14/11/2016 22h26 - Atualizado em 15/11/2016 00h04

Temer diz não ter 'preocupação' com 








eventual decisão do TSE sobre 2014





Tribunal apura, a pedido do PSDB, se chapa Dilma/Temer recebeu propina.
Sobre eventual prisão de Lula, Temer disse que causaria 'instabilidade'.

Do G1, em Brasília
O presidente da República, Michel Temer, afirmou, em entrevista exibida nesta segunda-feira (14) pelo programa Roda Viva (TV Cultura), não ter "preocupação" em relação a uma eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionada à chapa composta pelo peemedebista na eleição presidencial de 2014.

Atualmente, a pedido do PSDB, o TSE apura se dinheiro de propina da Petrobras alimentou a campanha formada por Temer e pela então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Se o tribunal concluir que sim, a decisão poderá tirar Temer do cargo. Segundo o presidente da Corte, Gilmar Mendes, o processo deve ser julgado em 2017.
"Eu digo que, no TSE, eu não tenho preocupação [com a decisão]. Evidentemente que, e vocês conhecem a obediência que presto às instituições [...] se o TSE dizer lá na frante 'Temer, você tem que sair' - convenhamos, haverá recursos e mais recursos que você pode interpor, não só no TSE, mas, igualmente, no STF", afirmou o presidente na entrevista.

"Tenho sustentado, com muita ênfase, porque acredito nisso juridicamente, [...] que as contas são julgadas ao mesmo tempo, mas são fisicamente prestadas em apartado. [...] Vamos deixar o Judiciário trabalhar, a PF, o Ministério Público e vamos trabalhar pelo Executivo. Se acontecer alguma coisa, paciência", completou o presidente.

Embora a defesa de Temer tenha pedido ao TSE para separar as contas de campanha do peemedebista e de Dilma, o Ministério Público Eleitoral já opinou contra essa divisão, por entender que não é possível separar as responsabilidades do titular e do vice porque "o ilícito que beneficia a titular e que levou ela à vitória nas urnas logicamente também beneficia o vice".

Eventual prisão de Lula
Durante a entrevista, de cerca de uma hora e meia, Temer foi questionado sobre se, em sua avaliação, uma eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "poderia causar danos à estabilidade do governo" ou se poderia ser considerada "indiferente".

Lula é réu em três processos na Justiça. Em um deles, por exemplo, é suspeito de atuar para obstruir as investigações da Operação Lava Jato, o que o ex-presidente nega.

"Se houver ou tenha havido acusações contra o ex-presidente, que sejam processadas com naturalidade. Se você me perguntar: 'Se o Lula for preso, causa um problema para o governo?'. Acho que causa. Não só para o governo, para o país. Porque haverá, penso eu, movimentos sociais. E toda vez que há um movimento social de contestação, especialmente a um decisão do Judiciário, isso pode criar instabilidade", respondeu o presidente Temer.

Parlamentarismo
Como fez em outras entrevistas, o presidente voltou a defender que o país implemente o parlamentarismo, por meio de um referendo elaborado pelo Congresso Nacional e submetido à consulta popular.

Atualmente, o sistema vigente no Brasil é o presidencialismo de coalizão e, se for modificado, a figura do presidente continuaria existindo, mas exclusivamente para a função de chefe de Estado, de caráter mais formal e com menos poder nas decisões políticas.

"Eu apoio o parlamentarismo. Estou convencido de que o parlamentarismo é últil para o país, e olha que, lá atrás, já fui presidencialista. Mas minha experiência parlamentar, minha experiência política, me leva a [defender] um sistema parlamentar sólido", declarou o presidente.

Outros temas
Veja abaixo outros assuntos abordados pelo presidente Michel Temer na entrevista:

>> Situação do estado do Rio de Janeiro
"Ponderei [em reunião com o governador Pezão] que, se tivéssemos uma intervenção [federal], isso paralisaria o Congresso, porque as emendas não poderiam tramitar, como determina a Constituição. Para nós, governo, para o Congresso e para o país, [seria] um desastre absoluto. Nossa intenção é auxiliar o estado, o que já fizemos no passado, quando mandamos R$ 2,9 bilhões para o estado tendo em vista um evento internacional [Olimpíada]".

>> Reforma da Previdência Social
"É uma reforma para perdurar para sempre, esta é a ideia, mas quem dá a última palavra é o Congresso, e hoje temos apoio muito sólido no Congresso. Nos não vamos mandar [a proposta de reforma] sem antes reunir as centrais para explicar [...] os setores da sociedade, os líderes. Vamos fazer o esclarecimento público. [...] [Vai ser enviada] agora, a reforma da Previdência já está formatada, vai este ano ainda, seguramente".

>> 'Legitimidade' popular
"Tenho legitimidade constitucional. Eu não fui atrás disso, a Constituição que me trouxe aqui. A chamada legitimidade popular é uma coisa política, não constitucional. Esse vocábulo deveria ser traduzido por 'impopularidade'. 'O senhor tem uma impopularidade extraordinária'. Não me incomodo com isso, porque sei que a economia, quando começar a prosperar, quando o Brasil ficar nos trilhos, [...] a legitimidade estará tranquila".

>> Movimentos contra a reforma do ensino médio
"Lamento. Na minha época, você examinava, discutia, chamava pessoas para dialogar e, às vezes, protestava fisicamente. O que vejo hoje – e quando digo isso as pessoas acham que eu fiz ironia, e não é isso, estou dizendo a realidade – é que há muito protesto físico, não há protesto argumentativo, oral, intelectual".

>> Impostos
"Há pouco tempo, falava-se tanto na carga tributária e vocês percebem que, depois que assumimos, ninguém mais fala em CPMF, porque tomamos o cuidado de plantar a ideia de que você só pode gastar aquilo que arrecada. Para sair das palavras, passamos à execução, por meio da PEC do teto de gastos. Não queremos pensar em novos tributos. Mas é preciso uma reformulação tributária no país, quem sabe até uma simplificação tributária".

>> Eleição de Donald Trump nos Estados Unidos
"A relação [Brasil x Estados Unidos] é de Estado para Estado. Evidentemente, vamos aguardar as manifestações quando [Trump] assumir o governo. [...] Nos Estados Unidos, onde as instituições são fortíssimas, não vamos achar que o presidente chegará e exercerá todo o poder com autoritarismo. Isso não vai acontecer nos Estados Unidos. [...] Vamos aguardar o que ele vai fazer. Os Estados Unidos são um parceiro do Brasil e eu duvido que ele faça algo que tente afastar o Brasil".

>> Criminalização do caixa dois
"É uma decisão do Congresso Nacional. Não posso interferir nisso. Se disser uma coisa ou outra, vão dizer que defendo um ou outro".

>> Senador Romero Jucá (PMDB-RR) na liderança do governo no Congresso
"Não há uma incoerência alguma pelo seguinte: ele não teve a morte política ainda decretada nem a morte civil. Estamos, no Brasil, acostumaos a este fato: se falam de outrem, há a prévia condenação. E o primeiro registro que quero fazer é que o Jucá deixou o governo [...] e agora ele está no pleno exercício da atividade política, porque é senador [...] e é uma figura capaz de articulação extraordinária".

>> Como conheceu Marcela Temer
"Já tem quase 15 anos. Eu fazia campanha, fui a Paulínea e fui ao restaurante do tio dela, que me pedia autógrafo, e ela estava lá. A vi, eu estava sozinho, e fiquei entusiasmado. Mas o fato é que, quando fui eleito deputado, ela mandou cumprimentos para mim [...]. Eu vi, e me lembrei dela, apanhei o telefone e liguei para a casa dela. Etc, etc, etc. Aquela conversa que vocês conhecem melhor que eu. Marquei um sábado para visitá-la, estavam ela e a mãe dela, e foi aí que tudo começou. Sete meses depois estávamos casados".

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

                  central barbearia

no dia 12 de novembro Foi inaugurado no ultimo sábado na rua Antonio farias no centro de surubim,com muito estilo
A mais nova casa de beleza da cidade.
Central  barbearia,com profissional treinado com vários tipos de corte de cabelos,e barbas.
E tudo isso por um preço que cabe no bolso de todos.


O blog diariosocialpe deseja ao mais novo empresário de surubim muitos sucessos.









                       parabéns sucesso.
France Presse
14/11/2016 00h54 - Atualizado em 14/11/2016 00h54

Maduro prorroga estado de exceção pela







 5ª vez na Venezuela





Presidente acusa empresários de promoverem 'guerra econômica' no país.
População enfrenta escassez de alimentos, remédios e produtos básicos.

Da France Presse
Nicolás Maduro fala durante seu programa semanal em Caracas (Foto: Palácio Miraflores/Reuters)Nicolás Maduro fala durante seu programa semanal em Caracas (Foto: Palácio Miraflores/Reuters)
O presidente da VenezuelaNicolás Maduro, ampliou por mais 60 dias, neste domingo (13), o estado de exceção e emergência econômica em vigor desde janeiro passado.
"Procedo constitucionalmente a prorrogar o estado de exceção e emergência econômica em todo o território nacional (...) para continuar governando e enfrentando a guerra econômica, apoiando o povo", disse Maduro, em seu programa semanal de televisão.
O chefe de Estado acusa o empresariado venezuelano de executar, junto com a oposição, "uma guerra econômica" para provocar escassez de alimentos, remédios e produtos básicos, gerando insatisfação popular.
O anúncio de Maduro foi feito um dia depois de delegados do governo e da oposição terem acordado, no âmbito de uma mesa de diálogo, "priorizar" medidas para melhorar o abastecimento.
Trata-se da quinta prorrogação do estado de exceção, após as edições de março, maio, julho e setembro. Nenhuma das extensões foi validada pelo Parlamento, e sim pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

Antecipação de eleição
Maduro, descartou neste domingo (13) a possibilidade de negociar uma antecipação das eleições, ou a reativação de um referendo revogatório, no diálogo em curso com a oposição. "Saída eleitoral? Saída para onde? (...) Que ninguém fique obcecado com processos eleitorais que não estão na Constituição", advertiu Maduro.
Ele garantiu que a mesa de diálogo "vai bem", após os primeiros acordos firmados por ambas as partes no sábado (12), mas acusou a oposição de desvirtuar seu conteúdo. Um dos negociadores da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Carlos Ocariz, disse que a coalizão se manterá no diálogo "até obter o mais importante: eleições nacionais e referendo revogatório".
Maduro ironizou a declaração. "A MUD continuará na mesa até conseguir a saída eleitoral. Me alegra muito que a MUD vá continuar na mesa de diálogo até dezembro de 2018", afirmou, referindo-se à data prevista para a próxima eleição presidencial.
O processo para a realização do referendo contra Maduro foi suspenso em 20 de outubro passado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Pedido a Obama
O presidente da Venezuela também fez um apelo a Barack Obama, neste domingo (13), para que revogue o decreto que classifica seu governo como uma "ameaça" antes de entregar o poder ao republicano Donald Trump no início do ano que vem.
"Aspiro a que (o presidente) Barack Obama corrija antes de finalizar seu governo e derrogue o decreto que considera a Venezuela uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança dos Estados Unidos", declarou Maduro, em seu programa semanal de televisão.
"Senhor Obama, você pode ganhar o respeito e a confiança da Venezuela", acrescentou.
Washington declarou a Venezuela como uma "ameaça" em 2015, sendo mais um capítulo nas tensas relações bilaterais desde o governo do falecido Hugo Chávez (1999-2013).
Maduro disse que, nos próximos dias, conversará com o secretário de Estado americano, John Kerry, para lhe pedir que "diga a Barack Obama que derrogue o decreto contra a Venezuela antes de deixar o poder", em 20 de janeiro próximo.
"Eu já mandei três cartas para Obama e ainda não me respondeu", acrescentou.